quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Se Liga na Turma da Mônica: novo DVD com audiodescrição da turminha

Se Liga na Turma da Mônica 

A Paramount Home Entertainment e a Mauricio de Sousa Produções apresentam uma nova temporada de mini filmes inéditos, Se Liga Na Turma da Mônica, novo DVD da franquia que é sucesso por várias gerações.


Com preço sugerido de R$24,90, a novidade do DVD é a opção de Língua de Sinais, para crianças surdas; e audiodescrição, recurso que permite a inclusão de deficientes visuais, através da tradução das imagens em palavras.

Neste primeiro volume de Se Liga Na Turma da Mônica, Cebolinha, usando o seu “super-hiper-contlole-lemoto” especial para passar muitos filminhos para a criançada!

Há historinhas de susto, de planos infalíveis, de brinquedos, brincadeiras e até do Chico Bento, sô!
Entre os extras, três episódios de arrepiar: Tubarão, Disfarce e Sonolento, sonolento.

            http://blogdaaudiodescricao.blogspot.com

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Acessibilidade – Elevador de piscina acessível.





O Elevador de Piscina – Liberty- vem como uma idéia para viabilizar completamente a acessibilidade em piscinas, um produto desenvolvido e fabricado pela Casa da Acessibilidade para reforçar cada vez mais o propósito de um país mais acessível, fabricado em Uberlândia, que foi a cidade exemplo de acessibilidade em 2011.

O Elevador para acessibilidade em piscina vem com uma estrutura de imersão em aço inox com capacidade de carga para 140 kg. O aparelho tem opções fáceis de manuseio com botões de SOBE, DESCE, GIRA . É ideal para Clubes, Centros de Reabilitação e residências, não é necessária a montagem subaquática.

Adquirir um Elevador de piscina antes era inviável por conta de taxas de importação e toda a complicação de se comprar fora do país, agora temos um produto nacional e de qualidade, confiram mais detalhes dessa inovação no hotsite:
www.elevadordepiscina.com.br
Outros produtos do mesmo fabricante você encontra no:
www.casadaacessibilidade.com.br

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Nunca Deixe de Sonhar...

Esse momento nos mostra a realização de um sonho e o quanto o estudante com deficiência é capaz! 

Acredite no processo de Inclusão!



 



Nasceu com síndrome de Down, frequentou a escola especial e foi escolarizado no ensino regular. Iniciou o ensino médio e, pelas dificuldades que encontrou, optou por sair da escola e entrar no mercado de trabalho. Conta-nos, na primeira parte do livro, com sensibilidade e consciência, suas experiências de vida, suas alegrias e suas dificuldades. Faz um pedido a todos os leitores: que apoiem todos os projetos de inclusão! Entre amores, desejos e aspirações, nos fala da difícil realidade de não ter as mesmas oportunidades que as pessoas ditas “normais” em uma sociedade que pré determina para as pessoas que nascem com a síndrome um futuro de impossibilidades. Os depoimentos dos seus pais e do seu irmão, na segunda parte do livro, enriquecem seu trabalho.
 
Pedagoga, especialista em Psicopedagogia. Atualmente é acadêmica do curso de graduação em Psicologia e do curso de pós-graduação em Clínica Psicopedagógica, ministrado por Alicia Fernandez - referência na área de Psicopedagogia - em Buenos Aires. É também vice-presidente da Associação Noroeste de Psicopedagogia, ANOPp-RS, atua em Consultório Psicopedagógico Particular e como Psicopedagoga na rede municipal de ensino. Para que Vinícius pudesse escrever com autonomia o seu relato, fez uma intervenção no sentido de que sua escrita se aprimorasse. Na terceira parte do livro, Carina relata alguns aspectos importantes da intervenção feita e busca algumas observações no relato de Vinícius para propor reflexões acerca da inclusão.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Nunca Deixe de Sonhar


Livro escrito por Vinícius Ergang Streda, pessoa com Síndrome de Down, e Carina Streda, Psicopedagoga Clínica - Palestras sobre Inclusão Escolar, Inclusão Social, Síndrome de Down e Deficiência Intelectual.

 3ª Edição e 10 Mil Acessos!

O livro "Nunca Deixe de Sonhar" esgotou 2000 exemplares em 1 ano e agora está em sua 3ª edição. A 3ª Edição traz uma carta de Vinícius contando sua vida depois do livro e um prefácio escrito por Alícia Fernández, referência na área da Psicopedagogia.

Comemoramos, no início de 2012, 10 MIL acessos em nosso Blog! Agradecemos a todas as pessoas de todos os estados do Brasil e de países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Portugal que leram o livro e relataram ter repensado sua maneira de ver as pessoas com deficiências e sua inclusão na sociedade!



Fonte:  http://livronuncadeixedesonhar.blogspot.com/

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Estudante de 21 anos é o primeiro com Síndrome de Down a passar no vestibular da Universidade Federal de Goiás

  • Kalil sempre frequentou escola com turmas regulares e se interessou desde cedo por mapas
    Kalil sempre frequentou escola com turmas regulares e se interessou desde cedo por mapas
Kallil Assis Tavares, 21, é o primeiro estudante com Síndrome de Down a ingressar na UFG (Universidade Federal de Goiás). Ele foi aprovado para o curso de geografia, no campus de Jataí, cidade a 325 quilômetros de Goiânia. O curso tinha concorrência de 1,2 candidatos por vagas.

A escolha do curso e a decisão de prestar o vestibular partiram de Tavares, que foi aprovado em seu primeiro processo seletivo. A mãe do estudante, Eunice Tavares, conta que o filho não teve avaliação diferenciada e concorreu "de igual para igual" com os demais candidatos.

Por ter uma baixa visão, ele teve uma prova com letras maiores e uma pessoa que leu as questões.  Ela conta que, desde a adolescência, o filho despertou um interesse maior pelos mapas.

O jovem iniciará a vida acadêmica na segunda-feira, 27. Em entrevista ao UOL, Eunice diz que a família está tranquila em relação à nova etapa da vida de Tavares. Segundo ela, não há nada "especial" planejado para os primeiros dias de aula. Eunice conta que a vida escolar do filho, que frequentava uma escola de ensino regular, foi tranquila: "Ele sempre se preocupou com seus deveres. É algo novo, mas vamos esperar os acontecimentos. E quando forem aparecendo as questões, as soluções virão aos poucos".


Fonte: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Acessibilidade permite cadeirantes oportunidade de conferir Carnaval 2012

Shirley e sua família curtindo o carnaval na capital - Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia


MANAUS – Milhares de pessoas se reuniram na noite deste sábado (18), para participar dos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial de Manaus. Na avenida ou arquibancadas, crianças, jovens e idosos, foliões de diversas idades celebravam juntas umas das festas mais populares do Amazonas. Mas uma cena chamou a atenção de todos, direcionados a um tablado especial alguns cadeirantes se divertiam ao som das agremiações.

Deficiente físico há 14 anos, Renato Neves, 45 anos, estava esperando a apresentação da Escola Aparecida. “Fazemos tudo o que uma pessoa faz e temos o direito de nos divertir. A única diferença é que a acessibilidade se torna impossível em muitos lugares, e dar essa oportunidade, não só a mim, mas para todos aqui é incrível”, contou.

A família também é a base para todas as pessoas. A ajustadora Shirley Almeida, 35, levou sua filha para conferir o Carnaval. “Fico emocionada ao vê-la aqui, poucos eventos permite que a minha filha se divirta em lugares públicos. Afinal, ela é uma adolescente e precisa também sair e conhecer os prazeres da vida”, disse.

Danielle Almeida, 18, falou que é o segundo ano que assiste o desfile ao vivo e graças a força da mãe tem oportunidade curtir a juventude. “Eu aproveito esses momentos de descontração, me sinto especial e é um evento tão belo e grandioso. Esse é o segundo ano que eu venho ao carnaval, antes o acesso era difícil, mas as coisas estão mudando, o mundo está mudando”, confessou.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Maracatu Luzes da Alma - Pra Ver e Ouvir

Carnaval com Inclusão
Maracatu Luzes da Alma pra Ver e Ouvir

Maracatu Luzes da Alma
Breve descrição da imagem: foto do Maracatu Luzes da Alma se apresentando no palco do Cineteatro do CUCA
O Maracatu Luzes da Alma foi a atração de ontem (16) no projeto Multiacesso do CUCA Che Guevara. O grupo tem seis anos de existência e é mantido pela Sociedade de Assistência aos Cegos do Estado do Ceará - SAC, sob a coordenação do Prof. Paulo Roberto Cândido, autor da música e da letra do maracatu. A direção artística é da professora Juliana Durand. 

O evento foi aberto pelo Diretor de Difusão e Programação do CUCA, Sr. José Alves Netto, que fez questão de ressaltar em sua fala o interesse e a disponibilidade do CUCA em apoiar iniciativas de inclusão de todos os públicos aos programas realizados pelo equipamento por meio do projeto Multiacesso, que prevê a realização de atividades mensais inclusivas para pessoas com deficiência. Ao final, o Produtor Cultural Klístenes Braga, um dos responsáveis pelo Multiacesso, conduziu um diálogo entre as pessoas na plateia e os integrantes do maracatu. Participaram deste momento os alunos do Instituto Hélio Góes, da Escola Inês Gustavo Barroso, ambas do bairro São Gerardo, e da Escola Raimundo Moura Mateus, do bairro Passaré.

professor Paulo Roberto
foto do Prof. Paulo Roberto falando ao microfone no palco do Cineteatro do CUCA. Ao fundo, o Maracatu Luzes da Alma
O professor Paulo Roberto destacou a importância do acesso das pessoas com deficiência ao universo das artes como forma de promoção da inclusão e socialização de todos no convívio em sociedade. Paulo Roberto ocupa atualmente a presidência da Academia de Letras e Artes da Sociedade de Assistência aos Cegos - ALASAC, que vem realizando várias atividades artísticas de cunho inclusivo para todas as pessoas atendidas pela SAC.

Estiveram presentes ainda na tarde de ontem o Sr. Antônio Alves Ferreira, membro do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado do Ceará - CEDEF/CE, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará - SEJUS, e a Sr.ª Josélia Almeida, Presidente da SAC.

Segundo Klístenes Braga, no próximo mês, o projeto Multiacesso já tem duas ações agendadas: as apresentações dos espetáculos O Cantil, do Grupo Teatro Máquina, para alunos do Instituto Cearense de Educação de Surdos, com interpretação em LIBRAS, e Memórias de Natal, da Cia. de Teatro Ponto de Vista, para alunos com deficiência visual de escolas inclusivas da capital cearense, por meio da Audiodescrição.

Para mais informações sobre o projeto Multiacesso, os interessados poderão entrar em contato com Klístenes Braga através do e-mail kbbraga@hotmail.com.
Por Bruna Leão

http://blogdaaudiodescricao.blogspot.com

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Autoridades Discutem Acessibilidade no Carnaval

Carnaval do Rio de Janeiro: um show de acessibilidade

Em 2011, o Rio de Janeiro deu um show de acessibilidade ao incluir também a audiodescrição como mais um recurso para as pessoas com deficiência que compareceram ao desfile de carnaval da Passarela do Samba na Marquês de Sapucaí. Queremos repeteco em 2012, e queremos ver esta iniciativa sendo copiada por outras cidades.

Ative o vídeo no plug-in, ou assista clicando neste link acessível para usuários de programas leitores de telas.


sábado, 18 de fevereiro de 2012

CAMAROTE DA ACESSIBILIDADE

CAMAROTE DA ACESSIBILIDADE GARANTE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
00:00 Sábado, 18 de Fevereiro de 2012



Fernando da Hora
Camarote da Acessibilidade, no Pátio do Carmo
Camarote da Acessibilidade, no Pátio do Carmo

Desfile do Galo conta com espaço que inclui cidadãos no Carnaval Multicultural do Recife
 
Por José Gomes Neto

Se diversão também é um direito de todos, sem exceção, então que a amplitude deste conceito se estenda ao Carnaval. Em sintonia com esta realidade, a Prefeitura do Recife, por intermédio da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, fomenta há dois anos o Camarote da Acessibilidade, que fica instalado no Pátio do Carmo, bairro de Santo Antonio, centro do Recife. A ação é feita em parceria com o governo do Estado. Este direito está assegurado pela Lei Federal 10.098/2000.

De acordo com a secretária Amparo Araújo, os serviços oferecidos pela Prefeitura do Recife podem ser considerados satisfatórios e atendem aos anseios das pessoas com deficiência. “Com certeza, teremos um carnaval com acessibilidade para quem vem brincar nos camarotes e com atendimento à pessoa com deficiência”, atestou.

Os pedagogos Paulo Vieira e Morena Ribeiro são os responsáveis pela atividade de áudio-descrição. O trabalho consiste em transmitir para pessoas com deficiência visual o que está acontecendo durante o desfile do Galo da Madrugada. “O que fazemos é transmitir do geral para o específico, ou seja, como estão os grupos, trios, carros alegóricos, bonecos gigantes e assim em diante”, descreveu Paulo Vieira. Ambos têm mestrado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em Educação Inclusiva e são professores.

E os contemplados atestam a qualidade do serviço. Para o folião Sivonaldo Teodoro, que é vocalista do Grupo Segnos, o carnaval não poderia estar melhor. “Estou gostando muito e acompanhando tudo que nos é transmitido”, disse. Já a historiadora Marluce Cabral, 54 anos, esteve no camarote na companhia de uma amiga e garantiu que “o essencial não se vê com os olhos, mas se sente com o coração.”

Fonte: http://www.recife.pe.gov.br/

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

COMO CEGOS DIFERENCIAM DINHEIRO?

As cédulas de real apresentam diferenças perceptíveis no tato apenas quando estão novas. O Banco Central deve adotar modelo estrangeiro para que os cegos consigam identificar melhor os valores. O braile não é uma opção viável. Laura Lopes Real - As notas apresentam apenas marcas de relevo.

Em qualquer lugar do mundo é possível reconhecer o valor das notas de dinheiro. Seja na Índia, na China ou nos Estados Unidos, e nem precisa saber a língua nativa, nem mesmo ser alfabetizado. Só há uma exceção para essa regra: os deficientes audiovisuais. Como eles contam dinheiro? Aqui no Brasil, as moedas da segunda família (a segunda geração de moedas de real) possuem tamanhos e espessuras diferentes, algumas são serrilhadas nas bordas, justamente para serem diferenciadas por meio do tato. Já as cédulas têm marcas de relevo que se perdem com o uso. "Essas marcas são pouco perceptíveis, principalmente para os mais idosos. E, com o tempo, as notas vão perdendo o relevo", diz Regina Fátima Caldeira de Oliveira, deficiente visual e coordenadora da Revisão dos Livros Braille da Fundação Dorina Nowil, de São Paulo.

Euro Cada valor tem um tamanho diferente, obedecendo à regra de quanto maior o valor, maior o tamanho. A nota também apresenta marcas táteis em relevo.

A primeira solução que vem à cabeça é a inserção de caracteres em braile nas notas. Essa, no entanto, é uma saída pouco útil: o braile sairia com o desgaste das cédulas, assim como acontece com as marcas de relevo atuais. "Além disso, o braile é lido por muitas pessoas cegas, mas não por todas. A gente não quer braile nas notas", afirma Regina, que participou de reuniões com o Banco Central e a Casa da Moeda com entidades representativas dos deficientes visuais do país, para encontrar uma solução viável e prática para o problema. O BC comunga a opinião da Fundação Dorina. Segundo João Sidney, do chefe do departamento de Meio Circulante, "a tecnologia de impressão não tem sobrevida. Na terceira manipulação da nota, o braile já acaba". Apesar da concordância, pouca gente sabe que o braile não é o melhor caminho a seguir. No dia 27 de outubro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou um ofício à Casa da Moeda solicitando informações sobre a viabilidade técnica para implantação desse sistema de leitura nas cédulas e moedas do país. A proposta, feita pelo conselheiro do Amazonas Edson de Oliveira, tem a melhor das boas intenções, em defesa dos direitos dos cegos, já que os mesmos não têm acesso à leitura das notas. Mas não funciona. "Há quem faça isso para melhorar e ajudar, mas devia falar com pessoas que lidam com o problema diriamente e que podem ter a melhor proposta", diz Regina.
Austrália As notas têm tamanhos diferentes e são reconhecidas por meio de um gabarito

Entre as propostas sugeridas nas reuniões entre as entidades e o governo, a que mais agrada Regina é o modelo adotado na Austrália e nos países que fazem parte da União Europeia (e usam o euro). Lá, as notas possuem tamanhos diferentes, crescendo à medida que o valor aumenta. O portador de deficiência visual recebe uma espécie de gabarito que indica o valor da nota, em braile. Ao colocar a nota dentro desse gabarito, sua ponta vai cair sobre o valor correspondente a ela. Serve mais para quem ainda não decorou o tamanho das notas ou não está acostumado àquela moeda.

Canadá Além das notas terem furinhos arranjados de formas diferentes para cada valor (à dir.), um aparelhinho lê a nota e emite um sinal diferente para cada valor, por meio de voz, som ou vibração.

Na opinião do BC, no entanto, o modelo canadense é que deve vigorar no Brasil. Segundo o chefe do departamento de Meio Circulante do Banco Central, não é necessário mexer no design ou tamanho do dinheiro. "O Canadá insere nas notas uma tinta invisível diferente para cada valor e distribui um aparelhinho subsidado que reconhece o magnetismo da tinta e emite um sinal para cada valor", afirma João Sidney. Trata-se de um aparelho pequeno, que pode ser levado no bolso e distribuído gratuitamente pelo Canadian National Institute for the Blind. Sobre o gabarito, adotado pelos australianos e europeus, Sidney diz que não é a melhor solução e, como o reconhecimento é feito pelo tato, pode levar a erros de interpretação. "Eu apostaria nessa tecnologia sonora", diz. Só não se sabe quando ela entrará em vigor.


Fonte:revistaepoca.globo.com

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

MODA COMEÇA A SE ADAPTAR AO DEFICIENTE VISUAL


Na etiqueta vermelha está escrito em braile a palavra: preto
CLÁUDIA COLLUCCI da Folha de S.Paulo
Rodrigo Paiva/Folha Imagem
 A briga dos deficientes por espaço nas escolas e no mercado de trabalho resultou em leis e campanhas de inclusão. Agora, outro mundo em que eles enfrentam dificuldades começa a se adaptar: o da moda. Roupas especiais, com etiquetas em braile que indicam a cor e velcros em vez de zíper e botões, chegam ao mercado, o que eleva a autonomia e a auto-estima de deficientes físicos e visuais.A idéia dos estilistas é produzir peças que reúnam conforto, beleza e praticidade, conceitos distantes dos portadores de deficiência.

Paulo Graça, 23, mostra etiqueta em braile na camiseta. Os cadeirantes, por exemplo, costumam usar roupas muito largas, com numeração até três vezes maior, para liberar o movimento. Já entre deficientes visuais o problema é a combinação de cores, dificilmente acertada sem ajuda. Na Reatech - Feira Internacional de Tecnologias para Deficientes que reuniu 30 mil pessoas, prevaleceram nos desfiles de moda cores, texturas, cortes e acabamentos desenvolvidos para esse público. Com elástico na cintura, em vez de cós e botões, e velcro no lugar do zíper, as peças são colocadas e retiradas com muito mais facilidade. Mas as roupas inclusivas têm características que vão além do que os olhos vêem, diz a professora de moda Maria de Fátima Grave, criadora do desfile em parceria com a Fundação Selma (Centro de Reabilitação Física e Social). Há seis anos, ela e seus alunos da universidade Anhembi Morumbi estudam as deformações e compensações necessárias. "Observamos as alterações dos planos e eixos do corpo e a atividade do grupo muscular. É preciso ter liberdade de atrito entre as linhas dos recortes, a costura e o corpo e liberdade em vestir e despir", diz.
"Infelizmente o mercado da moda ainda deve qualidade."Em geral, as roupas são inadequadas, com costuras grosseiras e tecidos que agridem a pele. Com a perda de sensibilidade, ele só percebe o dano quando surgem a vermelhidão e as feridas."Se a roupa estiver inadequada, vai irritar, machucar. E um deficiente pode demorar 20 minutos para abotoar uma camisa. O velcro, por exemplo, facilita isso."A professora começou a pesquisar o tema ao ser procurada pela mãe de um bebê com hidrocefalia --doença que leva ao aumento do crânio. Ela não conseguia achar uma roupa que passasse pela cabeça da criança. "Aquilo me comoveu muito. Por mais breve que seja a vida, deve haver dignidade."Já o estilista mineiro Geraldo Lima desenvolve roupas para serem "enxergadas" pelos deficientes visuais, com estampas texturizadas e etiquetas em braile que indicam a cor. Neste ano, a novidade são tecidos com relevos em borracha, silicone e veludo, o que permite ao cliente "sentir" o que escolhe.Para Luiz Eduardo da Cruz Carvalho, um dos organizadores da Reatech, a indústria acordará para o potencial desse público, que representa hoje 15% da população brasileira (cerca de 28 milhões de pessoas). Um primeiro passo, avalia, deveria ser dado pelas lojas, que ainda não dispõem de provadores adaptados.Vítima de três tiros em 1995, dez dias antes de fazer 27 anos, o administrador de empresas Paulo José Licciardi critica os provadores. "Eu ainda necessito da ajuda da minha mãe. Quem precisa de cadeira de rodas, por exemplo, não consegue nem entrar."Ele teve perda de massa encefálica e chegou a ter a previsão de que viveria em estado vegetativo. Quatro cirurgias depois, tem dificuldade de movimento na parte esquerda do corpo -- usa bengala. 
Já o assistente técnico de softwares Paulo Henrique Graça, 23, deficiente visual desde os quatro e cego aos 15 anos, cobra informações sobre as estampas das camisetas de bandas de rock. "Perguntei uma vez a uma moça na loja o que tinha no desenho. Ela só respondia: "Pode levar, é bonita"."

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

MODA SOBRE RODAS

 


A matéria abaixo foi indicada pelo Rene, e retirada do site Deficiente Ciente. Confira.

O cenário, uma mistura urbana, composição da diversidade arquitetônica, público e estilo. Estamos falando do centro de SP. Essa foi à escolha da Casa dos Criadores para realização da terceira edição do Fashion Mob Brasil 2011, que aconteceu no domingo, dia 11 de dezembro. Na terra da garoa, a chuva deu uma trégua abrindo um sol, quente e escaldante, para o maior desfile ao ar livre, uma passarela de 1,5 Km, começando na Praça do Patriarca com término no Boulevard São João. O Objetivo era mostrar que a moda está ficando democrática, abrindo espaço para os mais diversos tipos de beleza, servindo como vitrine e mostrando a criatividade dos estilistas de todo o país. Revelando novos talentos da moda brasileira e também abrindo espaço para manifestação como o movimento “Homofobia – Fora de Moda”. A música não pode faltar em um desfile Fashion, um trio elétrico puxou esse desfile por quase duas horas.

Algumas coleções se aproximavam muito das tendências apresentadas nas passarelas. Transparência, Color blocking, high low e estampas étnicas também se fizeram presentes no Fashion Mob 2011.