sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Conquista dos autistas marca audiência pública da CDH


     A expectativa pela iminente aprovação de um projeto de lei reconhecendo os direitos das pessoas com autismo marcou o debate realizado na manhã desta quinta-feira (29) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Ativistas que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência celebraram, na audiência, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado no dia 3 de dezembro.

     Nesta quarta feira (28), a CDH aprovou o relatório do senador Wellington Dias (PT-PI) às emendas da Câmara dos Deputados ao PLS 168/2011, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. A proposta está pronta para votação no Plenário do Senado. Comemorando essa conquista, a presidente do Mundo Azul – Grupo de Pais, Berenice Piana de Piana, mãe de uma criança autista, falou, durante a audiência, de como tudo começou.

     - Hoje, nós temos um projeto de lei que começou na minha casa. Nós começamos a escrever aquele projeto de lei com muito entusiasmo, até com ingenuidade, acreditando que a gente poderia realmente escrever do começo ao fim um projeto de lei para pessoas com autismo. Mas foi assim que começou – lembrou.

     Berenice afirmou que a aprovação do projeto vai dar ao autista o reconhecimento de que ele é pessoa com deficiência, o que será um grande marco. Paulo Paim (PT-RS), que preside a comissão, ficou emocionado após a fala de Berenice, ao relembrar as cartas que ela escrevia sobre a situação dos autistas.

     A audiência contou ainda com Martinha Clarete Dutra dos Santos, representante do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ela falou que o Brasil tem uma dívida histórica com as pessoas deficientes.

    – Foi uma dívida constituída por um processo de exclusão social dessa população e, por essa razão, todo esforço conjunto se faz necessário de forma articulada e permanente para que nós tenhamos, em nosso país, o resgate da cidadania, do direito dos sujeitos com deficiência à construção da sua história e do seu tempo – afirmou Martinha.

     O diretor do Movimento Orgulho Autista Brasil, Fernando Cotta, denunciou que as salas de recursos, onde funciona um atendimento educacional especializado para as pessoas com deficiência matriculadas em escolas comuns, estão sendo fechadas no Distrito Federal.

     – Hoje as pessoas estão reunidas, discutindo a terminalidade dos maiores de 21 anos, pessoas com deficiência. Problema grave, senador. O senhor tem direito de estudar até quando o senhor quiser, eu tenho, deputada Rosinha, mas as pessoas com deficiência estão sendo cerceadas nesse sentido aqui no Distrito Federal – afirmou Cotta.

     Martinha disse a Cotta que fizesse uma denúncia oficial ao Ministério da Educação para que ele intervenha nesse problema do DF. A audiência contou também com Acioli Antonio de Olivo, representante do ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp; deputada Rosinha da Adefal (PTdoB- AL) e vários ativistas da luta pelos direitos das pessoas com deficiência.

fonte: Agência Senado

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Canteiro - diferenças 



Hipóteses de Escrita - Alfabetização!

Aquisição da Escrita






O processo de alfabetização, o período de aquisição da escrita, passa por quatro diferentes fases, sendo elas: pré-silábica, silábica, silábica-alfabética e alfabética.
Ao passar por cada uma dessas fases, a criança vai construindo a sua escrita de forma a perceber que a palavra é composta por várias letras, diferentes símbolos, e que se fragmentadas em pedaços não tem significado. Na verdade, trabalha-se com a palavra como um todo e não mais com partes (sílabas) que se agrupam para formá-las.
Exercícios de cobrir linhas pontilhadas servem para desenvolver a coordenação motora fina, mas esta pode ser trabalhada de outras formas como: massinha; colagens feitas com objetos pequenos, como macarrões de sopinha, grãos, miçangas,além de punção e alinhavos, e vários outros.


o processo de desenvolvimento da escrita depende do parte cognitiva e motora. É preciso que a criança compreenda a formação da palavra, identifique os diferentes sons relacionados aos diversos códigos, estabeleça em seu pensamento essas construções. 

Este aprendizado exige das crianças um grande domínio motor. Para escrever em cursiva é necessário que a criança realize atividades que antecedam a escrita, atividades estas relacionadas à psicomotricidade. Atividades lúdicas e muito divertidas!

Uma destas atividades é o uso de massinha de modelar. Primeiramente trabalhamos a musculatura das mãos com movimentos específicos para, mais tarde, escrevermos nossos nomes utilizando a massinha.


Com a aula Educação Física pode desenvolver a motricidade com atividades muito divertidas!

A letra de fôrma é mais fácil de aprender pois está inserida nos livros, logotipos, cartazes, rótulos, etc. Faz parte do contexto da criança muito mais do que a letra cursiva. A escrita cursiva é parte integrante de nossa cultura; porém, é muito mais simples usar a letra de fôrma devido à facilidade de seu traçado.

Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita. Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras. O aprendizado das chamadas letras de mão deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas.




Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança tem suas próprias idéias de como ler e escrever. Ao compreendermos que a criança chega à escola trazendo muitos "saberes" sobre leitura e escrita, construídos a partir das suas vivências, estamos possibilitando que ela faça leituras e escritas segundo suas possibilidades e de acordo com os conhecimentos que foram construídos até aquele momento.

As pesquisas realizadas por Emília Ferreiro mostram-nos que a criança aprende a ler e a escrever porque é desafiada a confrontar suas hipóteses sobre leitura e escrita com outras possibilidades (convencionais) que serão oferecidas pelo professor.

As pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky apontam para as hipóteses que a criança constrói neste processoEstas hipóteses estão descritas em seu livro ''A Psicogênese da Língua Escrita":           .

          HIPÓTESE  - PRÉ-Silábica:

CARACTERÍSTICAS:

- Escrever e desenhar têm o mesmo significado;
- Não relaciona a escrita com a fala;
- Não diferencia letras de números;
- Reproduz traços típicos da escrita de forma desordenada;
Supõe que a palavra representa o objeto e não o seu nome;
- Acredita que coisas grandes têm um nome grande e coisas pequenas; - Têm um nome pequeno (realismo nominal); 
- Usa as letras do nome para escrever tudo;
- Não aceita que seja possível escrever e ler com menos de três letras;
- Leitura global: lê a palavra como um todo.

CONFLITOS VIVIDOS PELA CRIANÇA NESTA ETAPA:

- Que sinais-eu uso para escrever palavras?
- Conhecer o significado dos sinais escritos.

AVANÇOS:
- Diferenciar o desenho da escrita;
- Perceber as letras e seus sons;
Identificar e escrever o próprio nome;
Identificar o nome dos colegas;
- Perceber que usamos letras diferentes em diferentes posições.
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- Desenhar e escrever o que desenhou;
Usar o nome em situações significativas: marcar atividades, objetos,
utilizá-Io em jogos, bilhetes, etc;
- Ouvir leitura feita diária pela professora e poder recontá-Ia;
- Ter contato com diferentes portadores de textos;
- Freqüentar a biblioteca, banca de jornais, elc;
- Reconhecer e ler o próprio nome em situações significativas: chamadas, jogos, etc;
- Conversar sobre a função da escrita;
- Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos;
- Bingo de letras;
- Produção oral de histórias;
- Escrita espontânea;
- Textos coletivos tendo o professor como escriba;
Aumentar o repertório de letras;
- Leitura dos nomes das crianças da classe, quando isto for significativo.
- Comparar e relacionar palavras;
- Produzir textos de forma não convencional;
- Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com sua possibilidade;
- Recitar textos memorizados: parlendas, poemas, músicas, etc;
- Atividades em que seja preciso reconhecer a letra inicial e a letra final;
Atividades que apontem para a variação da quantidade de letras;
- Completar palavras usando a letra inicial e final;
- Escrita de listas em que isto tenha significado: listar o que usamos na hora do lanche, o que tem numa festa de aniversário, etc.

          HIPÓTESE SILÁBICA:

CARACTERÍSTICAS:
- Para cada fonema, usa uma letra para representá-lo,
Pode, ou não, atribuir valor sonoro à letra.
Pode usar muitas letras para escrever e ao fazer a leitura, apontar uma letra para cada fonema.
Ao escrever frases, pode usar uma letra para cada palavra.
CONFLITOS VIVIDOS PELA CRIANÇA NESTA ETAPA:
- A escrita está vincula à pronúncia das partes da palavra?
- Como ajustar a escrita à fala?
- Qual a quantidade mínima de letras necessárias para se escrever?
AVANÇOS:
- Atribuir valor sonoro às letras.
- Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever, apenas o necessário para representar a fala.
- Perceber que palavras diferentes são escritas com letras em ordens diferentes.
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- Todas as atividades do nível anterior.
Comparar e relacionar escritas de palavras diversas.
- Escrever pequenos textos memorizados (parlendas, poemas, músicas, trava-línguas...).
-Completar palavras com letras para evidenciar seu som: camelo c         m    l o u     a       e       o.
- Relacionar personagens a partir do nome escrito.
- Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial.
-Ter contato com a escrita convencional em atividades significativas: Reconhecer letras em um pequeno texto conhecido. Leitura de textos conhecidos.
- Relacionar textos memorizados com sua grafia.
-Cruzadinhas.
- Caça-palavras.
- Completar lacunas em textos e palavras.
       - Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo.
- Evidenciar rimas entre as palavras;
- Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
-Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
Colocar letras em ordem alfabética;
- Contar a quantidade de palavras de uma frase.
SILÁBICA-ALFABÉTICA
CARACTERÍSTICAS

- Compreende que a escrita representa os sons da fala;
- Percebe a necessidade de mais de uma letra para a maioria das sílabas;
Reconhece o som das letras;
- Pode dar ênfase a escrita do som só das vogais ou só das consoantes:
bola= ao ou bl;
Atribui o valor do fonema em algumas letras: cabelo = kblo.
CONFLITOS VIVIDOS PELA CRIANÇA NESTA ETAPA:
- Como fazer a escrita dela ser lida por outras pessoas?
Como separar as palavras na escrita se isto não acontece na fala?
- Como adequar a escrita à quantidade mínima de caracteres?
AVANÇOS:
Usar mais de uma letra para representar o fonema quando necessário;
Atribuir o valor sonoro das letras.
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- As mesmas do nível anterior;
- Separar as palavras de um texto memorizado;
- Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece:
associar o "GA' do nome da "GABRlELA' para escrever "GAROTA', "GA VETA' ... ; Ditado de palavras conhecidas;
- Produzir pequenos textos;
Reescrever histórias.
ALFABÉTICA:
 CARACTERÍSTICAS

- Compreende a função social da escrita: comunicação;
- Conhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras;
- Apresenta estabilidade na escrita das palavras;
- Compreende que cada letra corresponde aos menores valores sonoros da sílaba;
Procura adequar a escrita à fala;
Faz leitura com ou sem imagem;
- Inicia preocupação com as questões ortográficas;
- Separa as palavras quando escreve frases;
- Produz textos de forma convencional.
CONFLITOS VIVIDOS PELA CRIANÇA NESTA ETAPA:
- Por que escrevemos de uma forma e falamos de outra?
Como distinguir letras, sílabas e frases?
- Como aprender as convenções da língua escrita?
AVANÇOS:
- Preocupação com as questões ortográficas textuais (parágrafo e pontuação).
-Usar a letra cursiva.
ATIVIDADES FAVORÁVEIS:
- Todas as anteriores;
- Leituras diversas;
- Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades
ortográficas em momentos em que isto seja significativo;

- Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases;

ordenar o texto;
-jogos diversos como bingo de letras e palavras; forca ...



Fonte: http://ensinar-aprender.blogspot.com.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Prática Pedagógica com BLOCOS LÓGICOS



Matemática com Blocos Lógicos

Como professora e psicopedagoga, ressalto a importância de conduzir a criança à organização do pensamento, sua relação com cada ação individual e coletiva e a composição de resultado que se experimenta do concreto para a abstração no campo matemático. 
Trago aqui um pouco de fundamentação histórica e atual com destaque à prática pedagógica com BLOCOS LÓGICOS nos anos iniciais.



A geometria exige uma maneira específica de raciocinar, explorar e descobrir, fatores que desempenham importante papel na concepção de espaço pela criança. As figuras geométricas mais conhecidas pelos alunos são o quadrado, o retângulo, o triângulo e o círculo.

Nas classes de educação infantil, os blocos lógicos, pequenas peças geométricas, criadas na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes, são bastante eficientes para que os alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato. Foram utilizados de modo sistemático com crianças pelo psicólogo russo Vygotsky (1890-1934), quando ele estudava a formação dos conceitos infantis.

Eles facilitarão a vida dos alunos nos futuros encontros com números, operações, equações e outros conceitos da disciplinaSua função é dar aos alunos ideias das primeiras operações lógicas, como correspondência e classificação. Essa importância atribuída aos materiais concretos tem raiz nas pesquisas do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980).

Segundo Piaget, a aprendizagem da Matemática envolve o conhecimento físico e o lógico-matemático. No caso dos blocos, o conhecimento físico ocorre quando o aluno manuseia, observa e identifica os atributos de cada peça. O lógico-matemático se dá quando ela usa esses atributos sem ter o material em mãos (raciocínio abstrato). Os blocos lógicos foram criados na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes e são eficientes para que os alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato.

Constituem um material extraordinário para estimular na criança, a análise, o raciocínio e o julgamento, partindo da ação, para então desenvolver a linguagem. De 1890 a 1934 foram utilizados de modo sistemático com crianças pelo psicólogo russo Vygotsky, quando ele estudava a formação dos conceitos infantis.

Os blocos lógicos constituem-se de caixas contendo 48 peças divididas.
Os atributos são: três cores (vermelho, amarelo e azul), dois tamanhos (pequeno e grande), duas espessuras (fino e grosso), quatro formas (retangular, quadrada, triangular e circular).

*Desenhe no quadro-negro uma tabela para fazer juntamente com os estudantes a classificação dos Blocos Lógicos.


*Crie com os alunos; os símbolos que irão representar os atributos na tabela.


Após a criação dos símbolos, aponte no quadro os atributos para que os estudantes possam separar as peças de acordo com a sua escolha. Por exemplo: se apontar a cor vermelha, os estudantes deverão separar todas as peças vermelhas. Ao mesmo tempo em que aponta para o atributo, diga o nome dele. Ou seja, se apontar para o "P", diga "pequeno". Para que os alunos abstraiam os atributos, é preciso que as peças não sejam mostradas neste momento.

Diga para os estudantes que eles irão brincar com um jogo, chamado "Siga o comando", cuja regra é seguir os comandos dados pelo professor. Primeiro trabalha-se apenas com um atributo, depois com dois e assim por diante. Veja como podem ser dados os comandos: separem todas as peças azuis; agora, separem dessas peças azuis, as peças finas; dessas peças finas, separem as peças grandes; agora, que restam poucas peças, quero a peça quadrada. Nesse exemplo, trabalha-se com todos os atributos: cor, espessura, tamanho e forma. Veja que existem 48 possibilidades diferentes para se dar os comandos.



SUGESTÕES DE USO

1-O professor distribui a caixa com os os blocos lógicos. Orienta a criança para que explore o material, olhe, manuseie e brinque;

2-Em conversa informal, o professor distribui a caixa com os blocos introduz a terminologia classificativa de cada peça de acordo com cores, formas, tamanho e espessura.O professor sugere questões para que cada peça fique no seu lugar. Cada aluno terá de pensar lá consigo: Qual a coluna que pode conter a peça que tenho na mão? E qual a fila que pode conter a mesma peça? E depois de descobrir ambas, e achar o seu cruzamento, o aluno fez a intersecção de conjuntos;

3-Empilhando peças;

4-Blocos lógicos espalhados pelo chão e os alunos em círculo, um aluno pega a primeira peça e coloca no meio e depois os outros vão empilhando as peças umas por cima das outras de forma a não derrubar a torre. A moral é que os alunos vão ter que ir escolhendo as melhores peças para não deixar cair a torre;

5-Blocos lógicos espalhados pelo chão, formar o conjunto das peças que não são triângulos. Esse jogo familiariza a criança com a negação, com o conjunto complementar.



Mais sugestões de atividades e jogos:

Objetivo:
• Compreender e desenvolver as noções básicas das figuras geométricas.
• Desenvolver conceitos, semelhanças e diferenças, comparações, identificações das formas
• Seqüência de cores e formas.

Desenvolvimento –
1ª etapa - Fazer a apresentação em roda dos blocos lógicos, mostrando as formas, nomeando e manuseando as formas para fazer o reconhecimento.
Fazer um levantamento de informações, fazendo perguntas: explorando cor, forma e espessura.

2ª etapa – Entregar uma caixa de blocos lógicos para cada mesa e propor um desafio. Construir a torre mais alta possível com o material disponível, e que a torre não pode cair.

3ª etapa – Para refletir sobre a etapa anterior, propor que a turma examine as construções. Na torre anterior que tipos de peças foram usadas? Por que ela ficou mais alta? Se uma das torres tiver caído, levar a classe a entender o porquê?

4ª etapa – Reunir novamente os objetos e organizar um novo jogo. Agora um dos grupos terá de pegar a figura no menor tempo possível, a figura descrita pelo outro grupo.

5ª etapa – Propor agora as crianças que observem as cores dos blocos e pinte a seqüência de acordo com as cores.


1 - BINGO
Material: cartela com os desenhos dos blocos lógicos, escolhidos pelas crianças.
Cada criança recebe uma cartela e desenha e pinta as peças que quiser. Após a professora sorteia uma peça do bloco lógico e as crianças marcam um "x" caso tenham a peça desenhada na cartela.

2 - SOPÃO
Material: Uma vasilha (panelão) e os blocos lógicos
As crianças sentam em volta do panelão, para preparar a sopa. A professora vai dando instruções sobre qual ingredientes precisa para a sopa, exemplo: "quem tem um nabo grande e amarelo?", "quem tem um pimentão vermelho e pequeno?", e assim por diante. O aluno que tiver as peças pedidas vai colocando no panelão, a professora mexe e prova a sopa, sempre pedindo mais ingrediente até que todos participem.

3 - O MESTRE MANDOU...
Material: uma peça de bloco lógico para cada criança
As crianças sentam em círculo. Distribuir uma peça do bloco lógico para os alunos. A professora deve sentar no centro do círculo e solicitar que os alunos que tiverem a peça pedida também sente. Pode-se começar com um atributo e depois ir dificultando mais, exemplo: venha para o círculo quem tiver uma peça azul, venha para o círculo quem tiver um quadrado azul e assim por diante.


4-JOGO LIVRE
Primeiramente, os alunos reconhecerão o material. Formarão desenhos com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os tamanhos e as formas. Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os alunos, através de diálogos, enriquecerão o conhecimento das características físicas de cada bloco. 

5- EMPILHANDO PEÇAS 
Peças do material espalhadas pela mesa (ou pelo chão). Cada aluno deverá pegar uma peça e colocar no centro do grupo, de modo que as peças serão empilhadas uma a uma. O aluno deverá fazer de tudo para a “torre” não cair. Para isso os alunos terão que pensar nas peças mais adequadas para a base, meio ou topo da torre deixando as “piores” para o companheiro seguinte. Nesta atividade os alunos desenvolverão a capacidade de discernimento, raciocínio lógico e motricidade.

6- JOGO DA CLASSIFICAÇÃO 
Apresentar um quadro às crianças para que classifiquem os blocos. Criar junto com os alunos os atributos que serão dados para os tipos de blocos existentes. Exemplos: a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e triângulo b) as duas espessuras: grosso e fino c) os dois tamanhos: pequeno e grande d) as cores: amarelo, azul e vermelho Fazer em cartolina um quadro. Escolher alguns atributos e pedir aos alunos que separem os blocos de acordo com os atributos escolhidos. Primeiramente, escolher apenas um atributo (quadrada). Exemplo: separar apenas as peças quadradas. Depois, ir acrescentando atributos (vermelha, fina, pequena). Os alunos irão completar o quadro com a peça quadrada, pequena, fina e vermelha.

7-O JOGO DAS DIFERENÇAS 
Neste jogo os alunos observarão três peças sobre o quadro. Exemplo: 1- triângulo, amarelo, grosso e grande; 2- quadrado, amarelo, grosso e grande; 3- retângulo, amarelo, grosso e grande; Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro (a diferença na forma). As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças. Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.

Outras atividades:








fonte: http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com.br

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

3ª Virada Inclusiva 2012




Virada Inclusiva 2012: arte e esporte a serviço da inclusão



Evento acontece nos dias 01, 02 e 03 de dezembro em todo o estado de São Paulo e pretende integrar pessoas com e sem deficiência em três dias de muita animação e inclusão

Atividade da Virada Inclusiva em frente ao Parque Trianon e Masp, em São Paulo, em 2011.
Acontece, de 1 a 3 de dezembro de 2012, a 3ª Virada Inclusiva realizada pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Os locais e as atrações terão acessibilidade física e de comunicação. Homenagens a artistas plásticos são destaque desta edição.

A programação inclui uma adaptação do musical Cats por atores com deficiência intelectual, atividades paradesportivas como goal ball e vôlei sentado, passeio ciclístico, roda de choro inclusiva, contação de histórias em Libras e atrações para todas as idades.
No sábado (dia 1º), abrindo o evento, acontece a já tradicional Passeata do Movimento Superação, com saída às 10h da Praça Oswaldo Cruz e destino ao MASP.
Um dos destaques da programação deste ano é a forte ligação com o mundo das artes plásticas. Durante o evento, a pintora mexicana Frida Kahlo, que na infância teve poliomielite, será lembrada com a exibição de painéis com fotos e imagens inéditas de obras.
Também no sábado, às 14h, a rua Oscar Freire (Jardins) será palco de uma apresentação especial do Walking Gallery, em que artistas com e sem deficiência desfilam carregando suas obras entre o público. O olhar inclusivo nas artes continua com atrações em espaços como o Museu de Arte Moderna (MAM), Museu Afro e Pinacoteca do Estado.
Domingo, a partir das 9h, será a vez da Bicicletada Inclusiva, com trajeto da Praça do Ciclista na Av. Paulista (entre a rua Bela Cintra e a Rua Consolação). E, no Capão Redondo, uma roda de choro pra lá de especial.
Na segunda-feira (dia 3), das 10h às 13h, sai às ruas o bloco do chamado Circuito da Barra Funda, reunindo ritmistas e bonecos gigantes que farão à pé o trajeto entre o Terminal Barra Funda e a sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no Memorial da América Latina.
À tarde, também na sede da Secretaria, acontecem oficinas de fotografia para cegos. No mesmo local, o encerramento da Virada Inclusiva contará com o Ballet Fernanda Bianchini, que reúne bailarinos com e sem deficiência visual, que apresentará, entre outros temas, a coreografia exibida na cerimônia das Paraolimpíadas de Londres.
A Virada Inclusiva é organizada em conjunto por órgãos públicos e instituições da sociedade civil, sob a coordenação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e contando com a participação voluntária de pessoas e grupos do mundo artístico e esportivo. Celebra também o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, festejado em 3 de dezembro.
Haverá transporte adaptado pelos serviços ATENDE e LIGADO.

Confira a programação completa e os pontos de saída e chegada dos veículos no sitehttp://viradainclusiva.sedpcd.sp.gov.br

SESC e interior do Estado
Cerca de 35 municípios paulistas participaram da edição passada e para este ano estão previstas ações em 80 cidades do estado de São Paulo. Além dos órgãos públicos e instituições de assistência, 26 unidades do SESC-SP na capital, litoral e no interior abrirão suas portas para mais de 120 atividades esportivas e culturais dentro do espírito da Virada Inclusiva 2012.
Entre outras atrações, estão previstas apresentações de basquete, handebol, esgrima e rúgbi em cadeiras de rodas, goal ball, natação, vôlei sentado, judô adaptado, além de espetáculos como a peça O Grande Viúvo – Teatro Cego, o show da banda Forró no Escuro (integrada por músicos com deficiência visual) e a exposição Olhos de Barros, que utiliza o recurso da audiodescrição para mostrar a obra do poeta Manoel de Barros. Veja a programação do SESC-SP no portal www.sescsp.org.br
Uma cor que fala


O cartunista Ziraldo também será homenageado com a escolha da cor Flicts – título de um de seus livros mais conhecidos – como a cor oficial desta e das futuras edições do evento. A escolha se justifica pela forte sintonia entre a obra e o espírito do evento.
No livro, Flicts era uma cor discriminada porque "não tinha a força do Vermelho, não tinha a imensidão do Amarelo, nem a paz que tem o Azul” até o dia em que percebeu que era, na verdadea cor da Lua.
Nos três dias do evento, essa cor iluminará viadutos, monumentos e edifícios como o da Assembleia Legislativa, na capital.
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Daniela Loureiro Iacobucci – 5212.3702 – dlacobucci@sp.gov.br
Maria Isabel da Silva – 5212.3701 – misabelsilva@sp.gov.br
Luiz Carlos Lopes – 5212.3755 – luizlopes@sp.gov.br 
viradainclusiva@sp.gov.br - 5212.3738 / 3764