Maria Teresa Mantoan, doutora em Psicologia Educacional e professora do Departamento de Metodologia de Ensino da Faculdade de Educação da Unicamp, em São Paulo, afirma, em seu artigo "Todas as crianças são bem-vindas à escola", que a escola atual precisa mudar. E, mais precisamente, que é necessário transformar o ensino nela ministrado. Para que esta mudança ocorra, é preciso, entretanto, que se encare a aprendizagem como eixo das escolas, pois elas foram feitas para que todos os alunos aprendam. "A escola brasileira, principalmente, ainda não exerce o papel de bem público, pois gera segregação e competitividade", explica Cláudia.
A doutora ainda afirma que é preciso dar tempo ao aluno para aprender e que a repetência deve ser abolida. A escola se torna favorável na medida em que abre espaços para a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico, pois são, segundo Mantoan, habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania. Além disto, é muito importante estimular, valorizar o professor e dar a ele formação continuada, já que é responsável pelo aprendizado dos alunos.
É necessário, também, que as escolas sejam estimuladas a elaborar, com autonomia e de forma participativa, os seus projetos políticos pedagógicos. Da mesma forma, devem elaborar currículos escolares que reflitam a realidade social e cultural em que estão inseridas. A avaliação é outro fator a ser analisado pelas escolas, para que se tornem preparadas para a inclusão. É necessário suprimir o caráter classificatório da avaliação através de notas e provas e optar por uma visão diagnóstica do aluno, visando a depurar o ensino e torná-lo mais adequado e eficiente. Esta é a opinião de Mantoan.
São poucas as escolas que fazem parte deste processo. Na verdade, a maioria delas, em vez de realizar uma educação inclusiva, desenvolve uma educação integradora. "Há uma grande diferença entre integração e inclusão", diz Werneck. Apesar de ambas visarem à normalização, ou seja, a oferecer ao aluno deficiente a oportunidade de ter uma vida escolar normal, a integração vem impor ao deficiente a obrigação de acompanhar e dominar o conteúdo didático. Voltamos àquela velha teoria em que o aluno deve se adaptar à escola. Já a inclusão preconiza que, para que a escola corresponda à realidade, dê conta de todos os alunos, considerando o talento de cada um e fazendo com que tenha prazer e vontade de aprender.Para que as escolas se tornem inclusivas, Cláudia Werneck garante que é preciso, apenas, ter o desejo de fazê-las assim. E não tem dúvidas de que a inclusão será efetiva quando a escola e sociedade resolverem mudar, devolvendo à criança, deficiente ou não, o direito de estudar.
por Katia MachadoA doutora ainda afirma que é preciso dar tempo ao aluno para aprender e que a repetência deve ser abolida. A escola se torna favorável na medida em que abre espaços para a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico, pois são, segundo Mantoan, habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania. Além disto, é muito importante estimular, valorizar o professor e dar a ele formação continuada, já que é responsável pelo aprendizado dos alunos.
É necessário, também, que as escolas sejam estimuladas a elaborar, com autonomia e de forma participativa, os seus projetos políticos pedagógicos. Da mesma forma, devem elaborar currículos escolares que reflitam a realidade social e cultural em que estão inseridas. A avaliação é outro fator a ser analisado pelas escolas, para que se tornem preparadas para a inclusão. É necessário suprimir o caráter classificatório da avaliação através de notas e provas e optar por uma visão diagnóstica do aluno, visando a depurar o ensino e torná-lo mais adequado e eficiente. Esta é a opinião de Mantoan.
São poucas as escolas que fazem parte deste processo. Na verdade, a maioria delas, em vez de realizar uma educação inclusiva, desenvolve uma educação integradora. "Há uma grande diferença entre integração e inclusão", diz Werneck. Apesar de ambas visarem à normalização, ou seja, a oferecer ao aluno deficiente a oportunidade de ter uma vida escolar normal, a integração vem impor ao deficiente a obrigação de acompanhar e dominar o conteúdo didático. Voltamos àquela velha teoria em que o aluno deve se adaptar à escola. Já a inclusão preconiza que, para que a escola corresponda à realidade, dê conta de todos os alunos, considerando o talento de cada um e fazendo com que tenha prazer e vontade de aprender.Para que as escolas se tornem inclusivas, Cláudia Werneck garante que é preciso, apenas, ter o desejo de fazê-las assim. E não tem dúvidas de que a inclusão será efetiva quando a escola e sociedade resolverem mudar, devolvendo à criança, deficiente ou não, o direito de estudar.
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