quarta-feira, 25 de abril de 2012

25 de Abril - DIA INTERNACIONAL DO CÃO-GUIA: Brasileiros partem para os Estados Unidos em busca de cães-guias treinados pela Leader Dogs for the Blind




Em parceria com o Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), os deficientes visuais José Carlos Rodrigues, Maria Rita de Paiva Souza e Maria Rosa Delmasso Rodrigues viajam para os Estados Unidos, nesta quinta-feira (26/4), para buscar cães-guias treinados pela Leader Dogs for the Blind. O trio passará por um processo de capacitação intensiva para se adaptar a uma nova rotina, ministrado pelo instrutor técnico do IRIS, Moisés Vieira dos Santos Júnior – um dos poucos brasileiros credenciados pela International Guide Dog Federation. As aulas serão em português. 

Desde 2009, o IRIS não envia brasileiros para a Leader Dogs for the Blind por falta de patrocinadores. Hoje, o Brasil possui 1,2 milhão de pessoas com deficiência visual e pouco mais que 70 cães-guia. A fila de espera por um cão-guia no IRIS é de mais de 3 mil pessoas.

São Paulo, 23 de abril de 2012 – O Dia Internacional do Cão-Guia, que em 2012 será celebrado em 25 de abril, terá um significado especial para três deficientes visuais brasileiros. A data é anterior à esperada viagem a Michigan, nos Estados Unidos, para a realização de um sonho – buscar um cão-guia treinado pela Leader Dogs for the Blind. Com organização do Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), parceiro no Brasil da entidade norte-americana, José Carlos Rodrigues, Maria Rita de Paiva Souza e Maria Rosa Delmasso Rodrigues se preparam para uma temporada de 26 dias de capacitação destinada a adaptá-los a uma nova rotina. Nesse período, o instrutor brasileiro Moisés Vieira dos Santos Júnior irá ministrar aulas, em português,  que incluem conhecimentos sobre cuidados diários com os cães, trajetos (em cidades e zona rural) e condução. Todo o treinamento será feito nas dependências da Leader Dogs for the Blind, em Rochester, Michigan. O instrutor é um dos poucos no Brasil a ser reconhecido pela International Guide Dog Federation.

José Carlos, Maria Rita e Maria Rosa sabem que são uma exceção à regra de exclusão. Embora o Brasil possua cerca de 1,2 milhão de pessoas com deficiência visual, há pouco mais de 70 cães-guias circulando nas ruas brasileiras. Desde 2009, o IRIS não envia brasileiros para a Leader Dogs for the Blind por falta de recursos financeiros; na fila de espera da ONG há mais de 3 mil pessoas aguardando um cão-guia. Para Maria Rita de Paiva Souza, que vai passar o aniversário de 30 anos na Leader Dogs, o cão-guia é sinônimo de independência, liberdade. Vítima de uma doença degenerativa que começou aos nove anos, ela é cega desde os 22 anos e depende de bengala para se locomover. Há quatro anos, depois de intensa pesquisa e muita reflexão, a psicóloga – que trabalha na área de Recursos Humanos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) – encontrou no IRIS a possibilidade de uma nova vida.

“A perda da visão tolhe a liberdade, compromete a qualidade de vida; é muito difícil andar pelas ruas de São Paulo com a bengala por conta dos inúmeros obstáculos, das calçadas esburacadas. Com o meu cão-guia, poderei ter acesso a pequenos prazeres como ir a um salão de beleza sozinha, sem depender da agenda de acompanhantes. Já tenho muitos planos e uma agenda cultural intensa para quando voltarmos ao Brasil; quero ir ao cinema, ao teatro. Minha vida vai mudar”, afirma Maria Rita. A casa de Maria Rita está pronta para receber o cão-guia, que terá um “cãopanheiro” – a psicóloga divide a casa com o marido e uma lhasa apto chamada Donatella.

Maria Rosa Delmasso Rodrigues também está ansiosa. Desde a morte de Gabi – seu primeiro cão-guia, que faleceu em 2009 – Maria Rosa, como vários deficientes brasileiros, tem problemas de acessibilidade. Deficiente visual desde os 27 anos por um descolamento de retina, hoje com 46 anos, ela é uma pessoa extremamente ativa e com uma rotina profissional intensa. Moradora da cidade de Marília, em São Paulo, Maria Rosa trabalha como diretora de uma escola municipal de ensino infantil. A volta à bengala impôs uma série de restrições no caminhar por conta de obstáculos e calçadas destruídas. “A rotina com bengala impõe um estresse absurdo, que não temos com o cão-guia. Gosto muito de caminhar, mas com a bengala a caminhada por lazer não é possível. Pela falta de conservação das ruas, já me machuquei e tive que operar os dois joelhos. Com o cão-guia, não tinha essa preocupação; não chegava ao trabalho cansada; tinha liberdade”, afirma.

A viagem será para José Carlos Rodrigues um passo em direção da reconquista da liberdade; da qualidade de vida. Residente em Florianópolis, ele parte para os Estados Unidos para buscar o seu terceiro cão-guia. Aos 44 anos – deficiente visual desde os 22 anos por glaucoma congênito – José Carlos tem usado a bengala há dois anos; uma solução que já lhe custou uma queda dentro de um bueiro. Além de todo o estresse causado pela má conservação das vias públicas e pelos obstáculos aéreos, a vida sem cão-guia implica em outros aspectos. “O cão-guia é um agente socializador, que faz com que a percepção que as pessoas têm sobre os indivíduos com deficiência visual mude. Passamos a integrar a sociedade com mais leveza”, afirma.

O trio estará no Aeroporto Internacional de São Paulo Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, na quinta-feira, 26 de abril, a partir das 18 horas. Na ocasião, a direção do IRIS fará uma mobilização com entrega de panfletos para chamar atenção para a causa. O Dia Internacional do Cão-Guia é comemorado anualmente na última quarta-feira do mês de abril.

 Fonte: Printec Comunicação

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lei de Libras completa 10 anos e abre espaço para a inclusão social



O dia 24 de abril de 2012 marca o 10º ano da promulgação da Lei 10.436 – Lei da Língua Brasileira de Sinais, aprovada em 2002. Mesmo 10 anos depois de instituída a Lei que estabelece, entre outras coisas, a Libras como segunda língua oficial do Brasil, junto com o Português, ainda há muito para ser conquistado.

Ao longo desses dez anos conseguiu-se a regulamentação da profissão de Intérprete de Libras, entretanto, não há ainda sequer, um mínimo de profissionais no mercado disponíveis, por exemplo, para atender à demanda só de escolas públicas do ensino fundamental ou dos postos de saúde. Outros órgãos como delegacias de polícia e mesmo instituições do Poder Judiciário, nem consideram o Surdo como alguém que mereça e tenha direito a um tratamento específico ou diferenciado.

Da mesma maneira, pouquíssimas empresas privadas mantêm programas de contratação de surdos para o mercado de trabalho, e dessas poucas que o fazem, muitas não preparam seus colaboradores para o convívio com os colegas surdos, cuja cultura difere e muito da cultura dos ouvintes.

Agora a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou no último dia 17 de abril, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 6428/09, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que institui o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a ser celebrado anualmente no dia 24 de abril.

Portanto, anualmente, todo o dia 24 de abril os cidadãos comprometidos com a Causa do Surdo poderão avaliar as conquistas alcançadas e buscar novos avanços.


FONTE:  http://www.surdocidadao.org.br/



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Abinpet apoia Projeto Cão Guia Brasil.

Entidade reforça a importância da convivência entre seres humanos e animais.


Dia 25 de abril é o Dia Internacional do Cão Guia. Para celebrar a data, a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), reforça que, desde 2009, apoia o Cão Guia Brasil, projeto idealizado pelo Instituto Cão Guia Brasil, destinado ao treinamento de cães para guiar pessoas com deficiência visual, formar treinadores e instrutores, além de promover palestras e workshops em congressos, empresas e  instituições de ensino.


Atualmente, há duas mil pessoas na fila de espera para obter um cão guia, beneficio concedido a cerca de 80 indivíduos no País. Esses animais podem, por exemplo, identificar o movimento do trânsito, desviar de buracos e outros obstáculos. O tempo total de treinamento é de aproximadamente 16 meses, podendo se estender até 21 meses.

 O cão-guia apresenta inúmeras vantagens. O animal detecta obstáculos acima da cintura e facilita a travessia de ruas movimentadas, pois percebe o movimento do tráfego. Já com uma bengala, o cego tem contato com os obstáculos antes de desviar deles.  “A principal diferença entre as duas possibilidades de locomoção é que a primeira proporciona mais independência ao deficiente visual e mobilidade mais fluida”, afirma George Thomaz Harrison, diretor presidente do Instituto Cão Guia Brasil.

Guiar é só um dos um dos benefícios proporcionados por um cachorro. O animal pode ser parte de atividades e terapias assistidas, por contribuir para a melhora da capacidade motora, da estima e da interação entre indivíduos. Além disso, a convivência com o cão funciona como uma ação calmante e antidepressiva para pessoas em tratamento, e pode até contribuir para a diminuição da quantidade de medicamentos.


De acordo com o presidente executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França, “é cada vez maior a percepção de que os animais de estimação são benéficos para a saúde mental e física das pessoas”. Outras vantagens oferecidas pelo cão-guia estão relacionadas com aspectos psicológicos. “O animal oferece um amor incondicional, sem julgamentos e juízos de valor, além de favorecer contatos sociais, diminuindo sentimentos de isolamento e alienação. Quando o cego sai sozinho, por exemplo, é pouco provável que ele converse com um estranho. No entanto, ao passear com o animal, as pessoas param, conversam, brincam, e este contato social faz com que eles se sintam menos solitários. O cão-guia ainda estimula o exercício físico e o desenvolvimento de novas atividades, pois o responsável pelo animal precisa aprender a conviver com esse novo amigo e suas peculiaridades”, afirma George Thomaz Harrison, diretor presidente do Instituto Cão Guia Brasil.


O Projeto Cão Guia

O Instituto Cão Guia Brasil foi fundado em 2009, com o intuito de selecionar, treinar e doar sem custos cães para pessoas com deficiência visual. A entidade é resultado de um projeto piloto iniciado em 2006 em uma instituição para cegos de Niteroi (RJ). Atualmente, o projeto é mantido com a colaboração de empresas privadas comprometidas com questões sociais, que patrocinam as suas atividades por meio de doações. No Brasil, existem cerca de 16 milhões de pessoas com deficiência visual e cerca de 80 cães trabalhando.

O treinamento de cães-guias começou na Alemanha, após a primeira Guerra Mundial. Inicialmente, os animais eram destinados para os soldados que voltavam cegos da guerra e, posteriormente, para outros civis. O trabalho teve inicio em 1923, em Potsdam, sob a direção de Rueker e Wecherling.

A jornalista norte-americana Dorothy Harrison Eutis visitou a escola de Potsdam e escreveu o artigo The Seeing Eyes (olhos vigilantes ou protetores) para o jornal The Saturday Evening Post. Com a publicação, Dorothy, que já havia treinado cães para o exército suíço, foi convidada por Morris Frank, um cego norte-americano, para treinar o seu primeiro cão-guia. Seguindo a experiência alemã, ela educou um cão em sua casa em Vevey, na Suíça.


Em 1928, Morris Frank foi até a Suíça buscar o cão. Ao retornar a Nova Iorque, foi surpreendido por um enorme grupo de jornalistas ansioso por uma demonstração das habilidades do animal. Todos ficaram surpreendidos com a eficiência do cão para conduzir um cego na travessia da quinta avenida, que era, mesmo naquela época, a mais movimentada da cidade. Este foi o primeiro cão treinado por um cidadão americano, mas hoje já existem cerca de 10 escolas nos Estados Unidos e muitas outras em todo o mundo.

A formação tem início na escolha dos filhotes da ninhada, aos três meses. Os cães devem ter temperamento equilibrado, não serem muito tímidos, nem apresentarem características de liderança.


A segunda fase é a de socialização, de aproximadamente um ano. Tradicionalmente, neste período o cão permanece na casa de uma família voluntária, que terá o trabalho de familiarizar o animal com diversos ambientes sociais, além de passar orientações de obediência básica. No projeto, o cão permanece na residência do próprio treinador, a fim de evitar a perda destes animais por condutas inadequadas da família hospedeira.

Após esta fase inicia-se o treinamento específico, com duração de aproximadamente sete meses. O tempo varia para mais ou menos em função das peculiaridades de cada animal. Por 14 meses, o cão aprende a desviar de obstáculos, perceber o movimento do trânsito, identificar objetos, entre outras atividades. No último mês, é realizado o treinamento da dupla cão e usuário.

Fonte: ABINPET 
http://anfalpet.org.br

24 de Abril - Dia Nacional da LIBRAS


                         
             
               No dia 17 de novembro, o deputado apresentou o Projeto de Lei n° 6428/2009 para instituir o dia 24 de abril como o dia nacional da Lingua Brasileira dos Sinais:LIBRAS.

                A proposta atende reivindicações da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS).A instituição  luta pelo reconhecimento e definitiva implantação da LIBRAS em todo o territorio nacional.

               Foi no dia 24 de abril que a lei 10.436/02, que dispõe sobre a LIBRAS foi publicada,daí a escolha da data;descrita pelas pessoas surdas como o dia em que ocorreu a conquista e liberdade da expressão gesto-visual de toda a comunidade Surda do Brasil.







segunda-feira, 23 de abril de 2012

LANÇADO O TEMA DA SEMANA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA 2012
 

 No ano de 2012 a Fenapaes propõe para o movimento uma reflexão sobre o tema da igualdade social, muito difundido por movimentos de classes e minorias étnicas, mas também é pauta das questões que envolvem defesa de direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla.

Igualdade social foi e é tema de debates nas mais variadas sociedades da tradição histórica, como é possível citar a revolta da plebe romana, que representa claramente a incidência da luta pelo direito de ser tratado como igual. Esta revolta resultou na formulação do primeiro código de leis escritas de Roma que ficou conhecido como as “Leis das Doze Tabuas” escrito em 450 a.C., que tinha por princípio assegurar a participação política dos trabalhadores livres nas decisões do governo romano. Posteriormente foram requisitados os direitos dos plebeus poderem casar-se com patrícios, conhecida como lei da Canuléia. Outra reinvindicação conquistada por esta classe pouco tempo depois foi à lei da Licínia Sextia, que proibia a escravização de trabalhadores livres por motivo de dívidas.

As conquistas destes direitos envolveram anos de lutas civis em forma de manifestos e conflitos sociais. Apesar de serem muitas as conquistas pleiteadas e garantidas neste período da história romana é possível afirmar que o objetivo último desta mobilização de classes era apenas um, a garantia de ser tratado como igual. 

Se fizermos uma incursão histórica sobre o tema da igualdade em suas diversas esferas, verificaremos que esta questão é ainda mais antiga, em Roma já tinha grande destaque social, posteriormente representou o sonho coletivo da revolução francesa cuja bandeira definia como princípios sociais almejados a “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”. Porém, apesar da importância da análise histórica do tema, a proposta é que na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, seja feita uma análise conceitual dentro da realidade de cada município, que possa servir de orientação para futuros debates junto ao poder público e para os movimentos sociais, relacionando-a a atual condição da ação de defesa de direitos da pessoa com deficiência.

Conceitualmente igualdade social designa equivalência, um estado de paridade com os demais sujeitos que compõem o meio. Este estado exige uma harmonia entre os seres em relação ao meio, que consiga manter uma equiparação social na perspectiva de um estado macro, que consiga dar conta do crime bárbaro da marginalização e invisibilidade social e que expropria o sujeito de sua dignidade.

Em relação às pessoas com deficiência a busca pelo direito de ser tratado como igual não é tão antiga como as lutas de classes em Roma, tendo tomado força em nosso país somente no início do século XX com os movimentos sociais de defesa e garantia de direitos. Primeiramente formados por familiares e profissionais que conseguiam ter uma visão do ser para além da condição de deficiência e posteriormente contando com a participação do estado através de políticas públicas advindas das pressões sociais feitas pelos movimentos civis organizados. Dessa maneira tem-se início a luta social das pessoas com deficiência, sob o caminho da “superação de barreiras”, não só arquitetônicas, mas também culturais para que se torne possível o seu reconhecimento social, como cidadãos de iguais direitos e oportunidades. Este paradigma ganhou força após a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência ratificada pelo Brasil em 2008, juntamente com seu protocolo facultativo que conceitua a condição de deficiência da seguinte forma: “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”. 

Então a deficiência não é mais a barreira que impede a pessoa de exercer uma atividade plena. Neste sentido a questão agora toma uma conotação coletiva, a situação não é mais tratada como a pessoa com deficiência em relação à sociedade, mas temos uma sociedade deficiente que não consegue agregar as especificidades de cada individuo. Dessa forma a sociedade estaria com a demanda de suprimir as deficiências do individuo através de suas estruturas. O trabalho para o segmento não deve ser entendido dentro de um parâmetro paternalista, mas sim no sentido de impulsionar o sujeito para frente, prezando seu desenvolvimento autônomo e independente, buscando sempre uma visão holística do individuo e de sua condição. 

O atual paradigma orientador da luta por direitos preconiza uma sociedade para todos que garantia um desenvolvimento positivo dos sujeitos, então nesta perspectiva a deficiência seria eliminada, pois cada sujeito estaria atendido em suas necessidades e teria garantiria de seu crescimento. Para isso é necessário acabar com as barreiras que estigmatizam as deficiências e não abrem espaços para o desenvolvimento de habilidades e competências, fortalecendo os movimentos sociais de defesa de direitos, o investimento na criação de locais especializados no atendimento e prestação de serviços para este público, levando-se em consideração a especificidade de cada deficiência e o investimento no monitoramento das políticas públicas nos estados e municípios.

Como plano de ação para conquista de igualdades o Governo Federal regulamentou por meio do Decreto 7.037 de 21 de dezembro de 2009 o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3), que contempla o tema da igualdade de direitos para as pessoas com deficiência dentro da perspectiva de uma sociedade para todos.

De modo geral o Brasil tem tido grandes conquistas legais para a população com deficiência, como podemos citar a Convenção, PNDH3, Decreto 32/96, Decreto 76/11 e o Plano viver sem limites. Porém o que ainda falta é a concreta efetivação das políticas públicas. Podemos então afirmar que ainda estamos longe de uma sociedade igualitária e justa, mas no caminho e com instrumentos corretos para perseguir este objetivo. 

Questões para debate
1. Analisando os documentos acima citados (Convenção, PNDH3, Decreto 32/96, Decreto 76/11 e o Plano viver sem limites), o grupo considera que estas medidas são suficientes para garantir uma sociedade para todos?
2. Na perspectiva do grupo, o que poderia ser feito para tornar a sociedade brasileira igualitária e justa para as pessoas com deficiência?
3. Qual é o impacto do tema igualdade em seu município?
4. Como a Apae na condição de entidade de defesa de direitos está atuando na conquista da igualdade da pessoa com deficiência Intelectual e múltipla?
Erivaldo Fernandes Neto

http://www.apaebrasil.org.br