quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Tecnologia Assistiva

Aprender a ler e a escrever é desafiador para qualquer aluno.
Ao escrever, a criança estabelece novas relações com o meio, internaliza conceitos, expõe suas ideias, ressignifica seus conhecimentos a respeito da língua escrita, registra-os e comunica-os. Segurar um lápis ou uma caneta da forma convencional e conseguir enxergar o que está sendo escrito não é pré-requisito para aprender a escrever. A aprendizagem da leitura e da escrita é conceitual e não mecânica.

Muitas alternativas podem ser construídas para facilitar a preensão do lápis ou da caneta quando detectamos prejuízos na motricidade fina do aluno.
Descrição das fotos: Foto 1 (esquerda) - Recurso que auxilia a escrita. Na imagem visualiza-se uma bola de espuma furada com um lápis encaixado neste orifício.

Foto 2 (direita) - O aluno pega o lápis especial e escreve. Uma mão segura a bola de espuma que molda-se facilmente a ela, facilitando a preensão.


Descrição das fotos: Foto 3 (esquerda) - Lápis e canetas engrossados. Na imagem um lápis e duas canetinhas estão engrossados com tubos de espuma, que originalmente servem para revestimento térmico de canos. Um elástico é costurado no tubo de espuma para facilitar a fixação do lápis à mão e, em um dos casos, o tubo de espuma é perfurado pelo lápis transversalmente, modificando-se assim a forma de preensão.

Foto 4 (direita) - Acessório para preensão e limitação de movimentos involuntários. Na fotografia um aluno utiliza uma pulseira imantada e uma caneta com engrossador de espuma. A folha é fixada sobre uma chapa de metal. A pulseira com imã lhe auxilia na inibição de movimentos
involuntários.

Pranchas de letras são indicadas para o aluno que escolhe, letra a letra, enquanto um colega, ou o professor realiza o registro da escrita. Quando o aluno não consegue apontar a letra, alguém faz por ele o apontamento (varredura das letras). Para escolher a letra, o aluno emite um som, pisca ou faz qualquer outro sinal que possa ser compreendido como a seleção da letra a ser escrita.

Descrição da figura: 
Quadro com todas as letras do alfabeto com uma mão indicativa a esquerda. Soletração por apontamento de prancha de letras. Na imagem, visualiza-se uma folha de fundo amarelo com letras pretas e grandes (Prancha de letras). Ao lado está um desenho representativo de uma mão apontando. O recurso é utilizado para que o aluno possa escrever e comunicar o que deseja através do apontamento das letras na prancha.

FONTE DAS FOTOS - Revista - A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar Recursos Pedagógicos Acessíveis e Comunicação Aumentativa e Alternativa

domingo, 4 de dezembro de 2011

Turma da Febeca


Uma turminha diferente, disposta a quebrar preconceitos. Esta era a proposta do cartunista Victor Klier ao criar a "Turma da Febeca", cujas histórias em quadrinhos abordam diversas formas de deficiência, com o objetivo de esclarecer a população.Entre os 15 personagens idealizados por ele, duas têm lesão medular, (a paraplégica Febeca e a tetraplégica Nenê), duas paralisia cerebral (a Mila e a Ana, com quadros diferentes de paralisia) a Tati é amputada, a Polin é anã, a Iara é cega, a Jana tem câncer, a Lara tem amiotrofia espinhal e a Lili tem síndrome de Down. Entre os meninos, o Cuca tem diabetes, o Beto é portador de HIV, o Fabinho é autista, o Lôlo é surdo e o Dudu tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).Segundo Klier, no início só existia uma personagem, a Fernanda, que integrava uma outra turminha de personagens e de um outro autor, onde ela ficava em segundo plano. Como o projeto inicial não deu certo, ele resolveu investir sozinho na ideia e começou a pesquisar mais sobre o assunto.
Segundo Klier, no início só existia uma personagem, a Fernanda, que integrava uma outra turminha de personagens e de um outro autor, onde ela ficava em segundo plano. Como o projeto inicial não deu certo, ele resolveu investir sozinho na ideia e começou a pesquisar mais sobre o assunto."Ao contrário do que muitos fariam, não pesquisei com fisioterapeutas, psicólogos, pedagogos ou outros profissionais da área de saúde. Procurei entrevistar pela Internet pessoas com deficiências e que tivessem o perfil da personagem, no caso meninas em idade escolar. Eu também queria aproveitar o nome da personagem que já havia criado, mas para não dar problemas com o projeto anterior juntei o nome que já tinha - e que era o mesmo de uma das meninas entrevistadas - com o nome de outra, chamada Rebeca. Da união dos nomes Fernanda e Rebeca, criei Febeca".Para ele, o grande diferencial do seu trabalho foi entrevistar essas meninas pela Internet. "Elas me mostraram o caminho ideal a seguir, que era na contramão do chamado politicamente correto, que seria a tendência se entrevistasse profissionais de saúde ou de educação. Elas queriam se ver nos quadrinhos como qualquer adolescente normal, ou seja, levando broncas da professora, ficando de castigo, aprontando travessuras. Descobri que elas também brincavam com suas deficiências com muita naturalidade. A conclusão é que o problema não está nas palavras, mas nas nossas atitudes".
Victor Klier afirma que o fato de ter começado na profissão na equipe do Ziraldo, em 1990, foi um grande aprendizado. "A maior preocupação dele era não subestimar as crianças, como se elas fossem seres estúpidos, que é o que a maioria das pessoas faz. Com isso aprendi a escrever para crianças sem medo de não haver compreensão da parte delas, até porque se não entenderem estarão sendo estimuladas a pesquisar. Não pode dar resposta de bandeja, tem que fazer pensar", conclui.Para manter viva a Turma da Febeca, o cartunista conta com o apoio e colaboração do Estúdio Megatério, da fotógrafa Kica de Castro, que também faz um trabalho de inclusão, de artistas como Oswaldo Montenegro, Paloma Duarte, Luiza Curvo e Sthefany Brito, além de Camila Mancini, "que tem paralisia cerebral e é uma das pessoas mais engajadas ao projeto".
Ela nem completou 20 anos e já faz um ótimo trabalho de assessoria de imprensa e relações públicas. Formada em Jornalismo, para se ter uma idéia a própria Camila sequer assumia sua deficiência até as vésperas de completar 18 anos. Ela não admitia ter uma cadeira de rodas e só mudou sua postura (segundo ela mesmo) por causa deste projeto. Outras meninas também resolveram ousar mais depois da Febeca e viraram modelos, viajaram atrás de seus sonhos e mostram ao mundo que são pessoas normais. Limitação todos temos, deficientes ou não e isso não impede ninguém de vencer na vida e de ser feliz", diz Klier.
Fonte: Portal Imprensa
Foto: Victor Klier
DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. 


www.deficientealerta.blogspot.com

sábado, 3 de dezembro de 2011

03 de Dezembro - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Documento Internacional
A 37ª Sessão Plenária Especial sobre Deficiência da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, realizada em 14 de outubro de 1992, em comemoração ao término da Década, adotou o dia 3 de dezembro como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, por meio da resolução A/RES/47/3. Com este ato, a Assembléia considera que ainda falta muito para se resolver os problemas dos deficientes, que não pode ser deixado de lado pelas Nações Unidas.

A data escolhida coincide com o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência pela Assembléia Geral da ONU, em 1982. As entidades mundiais da área esperam que com a criação do Dia Internacional todos os países passem a comemorar a data, gerando conscientização, compromisso e ações que transformem a situação dos deficientes no mundo. O sucesso da iniciativa vai depender diretamente do envolvimento da comunidade de portadores de deficiência que devem estabelecer estratégias para manter o tema em evidência.

IDÉIAS PRÁTICAS EM APOIO AO 3 DE DEZEMBRO:
DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Um dia para promover os Direitos Humanos de todas as pessoas portadoras de deficiência

Este documento foi preparado por Agnes Fletcher, publicado originalmente em inglês por Disability Awareness in Action/Disabled Peoples’ Internacional. A edição em português foi traduzida por Romeu Kazumi Sassaki e publicada pelo PRODEF-Programa de Atendimento aos Portadores de Deficiência, Secretaria Municipal de Assistência Social, da cidade de São Paulo e pela APADE-Associação de Pais e Amigos de Portadores de Deficiência.
Do que se trata
Na Sessão Plenária Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas para Pessoas com Deficiência (1983-1992), foi aprovada uma resolução que declara o dia 3 de dezembro de cada ano como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
A comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas pela Resolução 1993/29 de 5 de março de 1993:
“Apela a todos os Países - Membros que enfatizem a observância do Dia Internacional (...) a fim de que as pessoas com deficiência desfrutem plena e igualmente dos direitos humanos e participem na sociedade (...)”
O nosso Dia
                       
Esse documento foi projetado para dar apoio ao trabalho das organizações das pessoas deficientes na observância e celebração do Dia Internacional. Este é o Nosso Dia e podemos utilizá-lo para promover nossas organizações e os direitos das pessoas com deficiência no mundo inteiro – nos níveis local, nacional, regional e internacional. Ele pode ser também uma oportunidade para estimular debate sobre os assuntos de deficiência em geral e tornar públicos os programas, as políticas e as leis boas e más.
   

Para ler mais sobre o assunto acesse:

http://www.cedipod.org.br/Dia3.htm


Além da Sala de Aula

 
Então esse filme é muito bom, ele conta uma História real...

Então decidi compartilhar com vocês "Além da Sala de Aula" trata-se de um filme protagonizado pela atriz canadense Emily VanCamp, que traz a história de uma jovem professora que logo no início de sua carreira enfrenta uma experiência que exige além de habilidade, muito amor e dedicação.



A professora Stacey Bess, mãe de duas crianças e que pouco depois de começar a dar aula descobre estar novamente grávida, encara a vaga de professora temporária da escola de abrigo, que é, na verdade, uma sala de aula improvisada para para atender crianças sem lar, que são impedidas de se matricularem na escola regular.

A professora enfrenta diversos problemas, ou seja, crianças de diferentes faixas etárias na mesma sala, com fome, sem estrutura familiar, falta de livros e de todo tipo de materiais pedagógicos. A sala e emprovisada em um galpão e as autoridades não conhecem essa realidade ou vingem não conhecer. É um filme que nos faz refletir sobre a real situação de muitas crianças em nosso País e o quanto nossas escolas precisam evoluir para tornar-se inclusiva, ou seja, proporcionar uma EDUCAÇÃO PARA TODOS!

Vale a pena assistir, tenho certeza que irão gostar...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Audiolivros Infantis

Menina Bonita dos Laços de Fita

Menina bonita do laço de Fita - 03
opções para baixar • download options
mp3-free-gratis.blogspot.com[10][6][5]MÚSICA INFANTIL free mp3 download GRÁTIS


Chapeuzinho Amarelo (texto : Chico Buarque - Ilustrações : Ziraldo)

Chapeuzinho Amarelo  _ www.indexmp3free.com
Chapeuzinho Amarelo (texto : Chico Buarque - Ilustrações : Ziraldo - Incluso as músicas da peça de teatro “Chapeuzinho Amarelo”)
free download • baixar grátis → MediaFire ou RapidShare
www.mp3free.com.musicainfantil 
Este blog é maravilhoso, oferece um vasto repertório!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Como a Escola pode se tornar Inclusiva


Maria Teresa Mantoan, doutora em Psicologia Educacional e professora do Departamento de Metodologia de Ensino da Faculdade de Educação da Unicamp, em São Paulo, afirma, em seu artigo "Todas as crianças são bem-vindas à escola", que a escola atual precisa mudar. E, mais precisamente, que é necessário transformar o ensino nela ministrado. Para que esta mudança ocorra, é preciso, entretanto, que se encare a aprendizagem como eixo das escolas, pois elas foram feitas para que todos os alunos aprendam. "A escola brasileira, principalmente, ainda não exerce o papel de bem público, pois gera segregação e competitividade", explica Cláudia.
A doutora ainda afirma que é preciso dar tempo ao aluno para aprender e que a repetência deve ser abolida. A escola se torna favorável na medida em que abre espaços para a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico, pois são, segundo Mantoan, habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania. Além disto, é muito importante estimular, valorizar o professor e dar a ele formação continuada, já que é responsável pelo aprendizado dos alunos.
É necessário, também, que as escolas sejam estimuladas a elaborar, com autonomia e de forma participativa, os seus projetos políticos pedagógicos. Da mesma forma, devem elaborar currículos escolares que reflitam a realidade social e cultural em que estão inseridas. A avaliação é outro fator a ser analisado pelas escolas, para que se tornem preparadas para a inclusão. É necessário suprimir o caráter classificatório da avaliação através de notas e provas e optar por uma visão diagnóstica do aluno, visando a depurar o ensino e torná-lo mais adequado e eficiente. Esta é a opinião de Mantoan.
São poucas as escolas que fazem parte deste processo. Na verdade, a maioria delas, em vez de realizar uma educação inclusiva, desenvolve uma educação integradora. "Há uma grande diferença entre integração e inclusão", diz Werneck. Apesar de ambas visarem à normalização, ou seja, a oferecer ao aluno deficiente a oportunidade de ter uma vida escolar normal, a integração vem impor ao deficiente a obrigação de acompanhar e dominar o conteúdo didático. Voltamos àquela velha teoria em que o aluno deve se adaptar à escola. Já a inclusão preconiza que, para que a escola corresponda à realidade, dê conta de todos os alunos, considerando o talento de cada um e fazendo com que tenha prazer e vontade de aprender.Para que as escolas se tornem inclusivas, Cláudia Werneck garante que é preciso, apenas, ter o desejo de fazê-las assim. E não tem dúvidas de que a inclusão será efetiva quando a escola e sociedade resolverem mudar, devolvendo à criança, deficiente ou não, o direito de estudar. 
por Katia Machado