sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Audiolivros Infantis

Menina Bonita dos Laços de Fita

Menina bonita do laço de Fita - 03
opções para baixar • download options
mp3-free-gratis.blogspot.com[10][6][5]MÚSICA INFANTIL free mp3 download GRÁTIS


Chapeuzinho Amarelo (texto : Chico Buarque - Ilustrações : Ziraldo)

Chapeuzinho Amarelo  _ www.indexmp3free.com
Chapeuzinho Amarelo (texto : Chico Buarque - Ilustrações : Ziraldo - Incluso as músicas da peça de teatro “Chapeuzinho Amarelo”)
free download • baixar grátis → MediaFire ou RapidShare
www.mp3free.com.musicainfantil 
Este blog é maravilhoso, oferece um vasto repertório!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Como a Escola pode se tornar Inclusiva


Maria Teresa Mantoan, doutora em Psicologia Educacional e professora do Departamento de Metodologia de Ensino da Faculdade de Educação da Unicamp, em São Paulo, afirma, em seu artigo "Todas as crianças são bem-vindas à escola", que a escola atual precisa mudar. E, mais precisamente, que é necessário transformar o ensino nela ministrado. Para que esta mudança ocorra, é preciso, entretanto, que se encare a aprendizagem como eixo das escolas, pois elas foram feitas para que todos os alunos aprendam. "A escola brasileira, principalmente, ainda não exerce o papel de bem público, pois gera segregação e competitividade", explica Cláudia.
A doutora ainda afirma que é preciso dar tempo ao aluno para aprender e que a repetência deve ser abolida. A escola se torna favorável na medida em que abre espaços para a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico, pois são, segundo Mantoan, habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania. Além disto, é muito importante estimular, valorizar o professor e dar a ele formação continuada, já que é responsável pelo aprendizado dos alunos.
É necessário, também, que as escolas sejam estimuladas a elaborar, com autonomia e de forma participativa, os seus projetos políticos pedagógicos. Da mesma forma, devem elaborar currículos escolares que reflitam a realidade social e cultural em que estão inseridas. A avaliação é outro fator a ser analisado pelas escolas, para que se tornem preparadas para a inclusão. É necessário suprimir o caráter classificatório da avaliação através de notas e provas e optar por uma visão diagnóstica do aluno, visando a depurar o ensino e torná-lo mais adequado e eficiente. Esta é a opinião de Mantoan.
São poucas as escolas que fazem parte deste processo. Na verdade, a maioria delas, em vez de realizar uma educação inclusiva, desenvolve uma educação integradora. "Há uma grande diferença entre integração e inclusão", diz Werneck. Apesar de ambas visarem à normalização, ou seja, a oferecer ao aluno deficiente a oportunidade de ter uma vida escolar normal, a integração vem impor ao deficiente a obrigação de acompanhar e dominar o conteúdo didático. Voltamos àquela velha teoria em que o aluno deve se adaptar à escola. Já a inclusão preconiza que, para que a escola corresponda à realidade, dê conta de todos os alunos, considerando o talento de cada um e fazendo com que tenha prazer e vontade de aprender.Para que as escolas se tornem inclusivas, Cláudia Werneck garante que é preciso, apenas, ter o desejo de fazê-las assim. E não tem dúvidas de que a inclusão será efetiva quando a escola e sociedade resolverem mudar, devolvendo à criança, deficiente ou não, o direito de estudar. 
por Katia Machado

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Inclusão Começa em Casa...


Autoras: Edson Luiz Defendi, Tatiana Maria Sanchez, Aline Araldi e Eliana Mariani

No processo de desenvolvimento do bebê, da criança, do adolescente, do adulto e do idoso com deficiência visual, o engajamento da família e a disposição para compreender e aprender diante dessa situação é fundamental.
Incluir significa também incluir a família e será nela, base de muitos aprendizados e vivências, que a inclusão demostrará, na prática, com toda a sua força.
O objetivo deste livro é oferecer informações que abram horizontes para que os familiares da pessoa com deficiência se reconheçam e desenvolvam um espírito presente e colaborativo.
fonte: http://lviveravida.blogspot.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Virada inclusiva 2011 nas unidades do SESC



O SESC apóia e participa do projeto do Governo do Estado que acontece nos dias 3 e 4 de dezembro, com mais de 60 atividades em diversas unidades, da capital e do interior.

Dia 3 de Dezembro é o Dia internacional da pessoa com deficiência, e a Virada inclusiva celebra essa data com atividades de cultura, arte, esporte e lazer que acontecem simultaneamente em diversos municípios do Estado de São Paulo. Além de promover eventos e espaços fisicamente acessíveis, a Virada inclusiva busca a reflexão da sociedade a respeito da igualdade de direitos entre as pessoas, independente de ter ou não deficiência.



Diversas unidades do SESC participam das 24h de Virada inclusiva com apresentações de grupos de dança formados por pessoas com e sem deficiência, espetáculos teatrais com apresentações em LIBRAS, declamação de poesia lida em braile, visitas a exposições com acompanhamento de intérprete em LIBRAS, oferecimento de áudio livros em livros em braile, exibições de filmes com audiodescrição, atividades físicas adaptadas, clínicas com atletas paraolímpicos e muitas outras atividades que podem ser consultadas no Portal SESC.



Transporte acessível e gratuito será disponibilizado em diversos pontos da capital para atender ao público da Virada inclusiva. Para consultar os itinerários, acesse o site oficial da Virada inclusiva.



Alguns destaques da programação no SESC
Biblioteca
A biblioteca do SESC Bom Retiro disponibiliza dois equipamentos para a leitura de livros e periódicos direcionados aos deficientes visuais: A lupa eletrônica, ou vídeo-ampliador, que permite às pessoas com baixa visão aumentar texto e imagem de um documento. O Poet Compact, um scanner que reconhece todo texto de um documento e narra em português, além de transmiti-lo em braile.
Bom Retiro - Sábado das 10h às 18h30, domingo das 10h às 17h30
17º festival internacional de arte contemporânea – “sesc_vídeobrasil”
Visita monitorada com tradutor em libras pela exposição que este ano amplia seu foco de investigação, apresentando a produção artística contemporânea do Sul Geopolítico do mundo - América Latina, África, Europa do Leste, Oriente Médio e Ásia; e a obra do artista Olafur Eliason. Encontro na Loja SESC. Vagas limitadas. Retirada de senha no local 30 minutos antes.
Belenzinho - sábado e domingo: 10h30 e 15h
Bressonianas
Visitas orientadas à exposição Bressonianas, com o acompanhamento de intérprete de libras.
Santos - sábado e domingo: 11h, 13h30, 15h30 e 17h30
Áudio livro e impressão em braile
Disponibilização de acervo de áudio livros de poesia para uso nos computadores da sala. Serão oferecidos gratuitamente poemas impressos em braile a deficientes visuais e o MecDaisy, software livre que converte textos em narrativas orais, para cegos. Inscrições com 30 min. de antecedência no local. Internet Livre.
Santana - sábado e domingo das 13h às 19h
Oficina de jogos sensitivos
Jogos de linha lógico/cognitiva aplicáveis a todo tipo de pessoas, com exemplares específicos para deficiências de todos os tipos. Desafios geométricos, jogo de memória táctil, genius, quebra-cabeças diversos, desafios em cubos e outros.
Santo André - sábado e domingo, das 14h às 17h
Audiogames
Os Audiogames constituem diversos ambientes e situações no computador, permitindo ao deficiente visual interagir com o mundo virtual. Com Luciano Sestari.
Araraquara - Sábado e domingo, 14h

Sábado, 03/12 ::
Handebol em cadeira de rodas
Esta modalidade esportiva se aproxima do handebol tradicional. As diferenças são: uso das cadeiras de rodas e redução da baliza do gol. Com participação da equipe da Associação de Esporte Adaptado de Campinas. Criada em 2005, é uma das pioneiras da modalidade de Handebol. Com demonstração, bate-papo sobre regras e história do Handebol em cadeiras de rodas e vivência.
Santana - 14h
Headmouse
Aprenda a utilizar este software gratuito que permite que pessoas com deficiência motora consigam interagir com o computador sem as mãos, apenas com movimentos de rosto. Para jovens a partir de 12 anos. Internet Livre.
Santos - 15h
Divertssiments
Espetáculo de dança com a Associação de Ballet e artes para Cegos Fernanda Bianchini. A Cia. apresenta trechos de coreografias de grandes clássicos do repertório mundial, inclusive contemporâneas.
Belenzinho - 17h

Domingo, 04/12 ::
V Festival de natação adaptada UFSCar
Com o intuito de estimular a participação de pessoas com deficiências em atividades esportivas, e difundir o esporte adaptado como meio de inclusão social, será realizada mais uma edição deste festival, em que participam pessoas com diferentes deficiências.
São Carlos - 10h
O que aprendi com o Pequeno Príncipe
O público apreciará a obra clássica da literatura “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint Éxupéry, numa versão cênica em LIBRAS. O ouvinte será aproximado à língua de sinais. O surdo, a uma obra clássica proveniente de uma cultura ouvinte.
Bom Retiro - 12h
Vivência de vôlei sentado
O vôlei sentado foi criado em 1956 na Holanda, unindo o vôlei convencional com o sitzbal, esporte alemão que não contava com a rede, praticado por pessoas com limitada mobilidade e jogavam sentadas. Orientação da Associação Desportiva para Deficientes.
Vila Mariana - das 14h às 16h

domingo, 27 de novembro de 2011

Aluno com síndrome de Asperger é desafio para educação inclusiva.

Especialistas defendem opção por ensino regular.


Animação no cinemas traz personagem com Asperger.
  
 
Com dificuldade de interagir, fazer amigos e tendência a se isolar, o aluno com síndrome de Asperger é um dos desafios para a educação inclusiva. A doença é considerada um tipo leve de autismo que não afeta o desenvolvimento intelectual. É comum que os “aspies” – como são chamados – tenham inteligência acima da considerada “normal.” 
  
Especialistas defendem que as crianças que apresentam este tipo de síndrome podem - e devem - frequentar escolas regulares. “As pessoas aprendem de jeitos diferentes e a pluralidade faz com que a escola fique cada vez mais interessante. Ambientes homogêneos são desinteressantes”, diz Liliane Garcez, coordenadora do curso de pós-graduação inclusiva do Instituto Vera Cruz. 
  
Para Liliane, o papel da escola é aproveitar o potencial do aluno e canalizá-lo para os demais conteúdos da série que cursa. "É preciso aprofundar o conhecimento sobre estas síndromes para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas envolvidas. Não cabe mais a segregação." 

A animação “Mary e Max – Uma Amizade Diferente” mostra os problemas dos “aspies”. Na ficção, Mary, de 8 anos, uma menina gordinha e solitária, que mora na Austrália, torna-se amiga de Max, um homem de 44 anos, que tem síndrome de Asperger e vive em Nova York. Ambos têm dificuldade de fazer amigos e  passam a trocar correspondências onde compartilham alegrias e decepções.

Famílias

Na vida real, a professora e atual presidente da AMA (Associação de Amigos dos Autistas), em São Paulo, Sonia Maria Costa Alabarce Nardi, de 48 anos, conhece as dificuldades da síndrome. Seu filho, Guilherme Alabarce Nardi, de 15 anos, tem Asperger e passou por três escolas antes de completar 7 anos. “As escolas não estavam preparadas para recebê-lo porque ele chorava muito e não aceitava regras.”

Sonia buscou apoio na AMA, que fornecia suporte pedagógico a Guilherme e o matriculou em uma escola pequena, onde os funcionários podiam lhe dar mais atenção. “Ele não tinha facilidade de conviver com outras crianças e tivemos de nos adaptar.” Hoje, no segundo ano do ensino médio, Guilherme tem notas exemplares. “Ele é muito inteligente, tem uma memória excelente, mas a convivência ainda é um pouco difícil. São poucos os amigos.”

As escolas não estavam preparadas para recebê-lo porque ele chorava muito e não aceitava regras."Sonia Maria Costa Alabarce Nardi, mãe de um adolescente com AspergerA auxiliar financeira Maria Aparecida de Santana Oliveira, de 53 anos, também tem um filho com a síndrome. Jefferson Santana de Oliveira, hoje com 23 anos, sempre estudou em colégios comuns. “Ele conseguiu acompanhar, ficava um pouco isolado, mas, aos poucos, começou a interagir. Às vezes os colegas o excluíam, mas ele gostava de ir à escola. Tinha dificuldade em matemática, mas muita facilidade para línguas.”

Concluído o ensino médio, Jefferson tem uma nova batalha: encarar a frustração de não ter passado no vestibular da Universidade de São Paulo (USP) e retomar os estudos. A mãe diz que antes o jovem quer encontrar um emprego.

Diagnóstico

O primeiro obstáculo dessas famílias é acertar o diagnóstico. Muitas vezes percorrem verdadeiras maratonas em psicólogos, psiquiatras e neurologistas que chegam a confundir a síndrome com hiperatividade ou déficit de atenção. “São sintomas sutis e muitas vezes os pais não identificam porque acham que é o jeito da criança”, afirma Cinara Zanin Perillo, psiquiatra especialista em infância e adolescência.

Outra característica da síndrome é a fixação por interesses específicos, geralmente ligados ao campo das ciências, como biologia, corpo humano, astronomia ou dinossauros.

Os “aspies” têm dificuldade de centrar o olhar em um determinado ponto e entender metáforas. Todas as expressões, para eles, têm sentido literal.

Matéria retirada da g1.globo.com

"Atitudes de Proteção para uma Infância Saudável"

Entrevista com Silvana Bianchi
Pedagoga ajuda adultos a entenderem qual a
percepção de perigo das crianças.

A pedagoga Silvana Bianchi foi palestrante do Seminário "A Criança no Trânsito e os Acidentes – Os Vários Aspectos, suas Conseqüências e Atitudes de Proteção para uma Infância Saudável" realizado pela Criança Segura, em Recife, no final de abril de 2007. Silvana Bianchi abordou o tema "Desenvolvimento da criança e sua percepção do trânsito". A palestra proporcionou aos participantes uma melhor compreensão da linguagem infantil com informações e dicas que disponibilizamos para o internauta através da entrevista abaixo.

Criança Segura - Até que idade a criança encontra-se na fase oral?

Silvana Bianchi - "Fase Oral" é uma expressão da psicanálise e envolve vários componentes que abrangem os aspectos psíquicos, sociais e sexuais. Em Pedagogia, esta fase corresponde ao estágio piagetiano chamado Sensório-motor, que vai desde o nascimento até por volta dos dois anos. Nessa fase, a criança explora o mundo por meio dos sentidos e do movimento. Ela ainda não tem representação mental, ou seja, vai descobrindo enquanto está vivenciando porque não tem um acervo de informações armazenadas no cérebro e, por isso, torna-se bastante vulnerável a acidentes. Além de não ter noção de perigo colocando o dedo na tomada, debruçando-se em escadas, puxando cabo de panela, o bebê costuma levar tudo à boca, desde objetos cortantes a medicamentos, venenos e pequenos objetos que podem ser engolidos. Mesmo depois dos dois anos de idade, as crianças ainda mantêm a tendência de levar objetos à boca, porém com menos frequência e com um pouco mais de informações.

Criança Segura - Até que idade a criança não consegue discernir a fantasia do que é real e perigoso?

Silvana Bianchi - A fantasia e a ludicidade nascem com o ser humano e o acompanham até à velhice. Em cada fase, porém, mudamos as características do nosso "faz-de-conta". Mas existe um período da vida, chamado de estágio Pré-operacional, que vai de dois anos de idade até por volta dos sete anos, quando a criança vive mergulhada na fantasia, pois é este o caminho que ela utiliza para se apropriar da realidade. Ou seja, para compreender a realidade, a criança brinca e vive o faz-de-conta. Ela sempre diferencia realidade de brincadeira, o que acontece é que a criança é imatura em experiências, o que a expõe ao risco. Por exemplo: quando um menino coloca uma toalha fingindo ser uma capa de super-homem e pula da janela, ele não está creditando que é super-herói. Ele sabe que está brincando. O que ele não sabe é que pode morrer quando cair e que não há volta neste caso. A grande dica é supervisionar as brincadeiras evitando sempre aquelas que estimulam a violência, além de afastar objetos perigosos do convívio da criança, independentemente da idade.

Criança Segura - Como os pais podem contribuir para ensinar a criança o que é perigoso?

Silvana Bianchi - Durante muito tempo, a educação esteve baseada na fala do adulto, como se ouvir fosse o suficiente para compreender. Ao longo do último século, os estudos vêm mostrando que a educação precisa ser pautada na vivência da criança. Isso não quer dizer que o adulto vai queimar a criança pra ela aprender a não mexer no fogo! Mas, por meio de observações conjuntas, leituras, filmes, jogos, pequenos experimentos seguros e muito diálogo, a criança compreende melhor os riscos e passa a ser mais cuidadosa. Por exemplo: para ensinar sobre a temperatura, o adulto pode colocar três potes com água (um morno, um natural e um gelado) e brincar com a criança de colocar as mãos neles. Enquanto experimentam estas sensações, o adulto pode explicar sobre os perigos do fogo, alertando que ele é muito mais quente que aquela água. E assim por diante.

Criança Segura - Qual o momento para despertar nos pequenos a cultura da prevenção de acidentes?

Silvana Bianchi - A consciência é um processo que evolui com o ser humano. Até por volta dos dois anos de idade, a criança não tem condições mentais de compreender o perigo. Entre dois e sete anos aproximadamente, ela avança na exploração do mundo e passa a criar um acervo mental de conhecimentos. Por volta dos sete anos, ela dá um salto intelectual muito importante, passando para um estágio chamado Operacional Concreto. Nessa fase, a criança avança na compreensão de mundo e pode elaborar melhor as situações de risco. Mas é só por volta dos 12 anos, entrando na fase Operacional Formal, que a criança possui componentes mentais para elaborar pensamentos próximos aos dos adultos. Ou seja: é para educar a criança desde bebê sobre a prevenção de acidentes, explicando sempre tudo o que está acontecendo no cotidiano, mas lembrando que ela não pensa como um adulto e, por isso, precisa sempre de supervisão. Por exemplo: os pais podem ensinar uma criança desde os três anos a atravessar corretamente a rua, mas só devem deixá-la atravessar sozinha depois dos 12 anos.